Matheus
Eluan
Acadêmico
do 4º semestre de Relações Internacionais da Unama
Desde a década de 1950, a
televisão vem se popularizando, não apenas como uma forma de reunir a família
na sala, como se fazia antigamente ou como forma de entretenimento, mas como
uma fonte de informações sobre acontecimentos em geral, seja de caráter
nacional ou internacional.
Na década de 90, nós tivemos
o “BOOM” dos aparelhos de televisão, onde o mesmo vai atingindo um maior número
de pessoas e concomitantemente a informação vai abrangendo maior público e
classes sociais, aumentando sua influência e a crença das pessoas na informação
que lhe é passada. Porém muitas dessas informações chegam de forma deturpada
para o público, gerando a construção de verdades.
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Outro caso muito
interessante é o da Crise na Síria, onde a emissora de televisão Fox, quando
realizou uma entrevista com o líder sírio, Bashar Al-Assad, passou sua imagem como
de um tirano frio. Já a mídia russa, fez parecer com que os rebeldes sírios fossem
os culpados do que vinha acontecendo. Isto demonstra tanto a opinião do governo
russo como a do governo estadunidense, em usar a mídia para defender seus
interesses frente a crise.
Com isso, chegamos ao questionamento
sobre “O que é verdade?”. Segundo o ministro da propaganda de Hitler, Joseph
Goebbels “Uma mentira dita mil vezes, torna-se uma verdade”, já para Foucault
isto são verdades construídas para defender um interesse.
Foucault também comenta
sobre o poder-saber, no qual aquele que detém mais informações detém mais
poder. Além disso, podemos entrar no conceito de dromocracia, que refere-se a velocidade com que as informações atingem
o público.

Porém, eles têm uma
televisão, e são nessas regiões, mais excluídas do efeito da globalização, que
a televisão se torna a principal fonte de informação. No entanto muitas vezes essas
informações chegam deturpadas da realidade. Isto não ocorre somente nos países
subdesenvolvidos, mas da mesma forma nos desenvolvidos. Nos EUA, por exemplo,
havia ainda pessoas sendo manipuladas para acreditarem que a Guerra do Iraque
tinha a intenção de levar a democracia e ajudar a melhorar aquele país, quando,
na verdade, não foi o que ocorreu.
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