Danilo Eburneo
Acadêmico do 7° semestre de
Relações Internacionais da Unama
Título
Original: It´s a Wonderful Life
Ano: 1946
Direção: Frank Capra
Duração: 130 minutos
Gênero: Drama
País de Origem: EUA
"Toda vez que um sino toca, significa que um anjo recebeu
suas asas".
De todas as festividades que presenciamos ao longo
do ano, o Natal é a mais emblemática delas. Não apenas pelo grande movimento
comercial que gira em torno da data, mas também por vários significados cristãos.
Se por um lado temos a história do nascimento de Jesus Cristo como símbolo
cristão de esperança, por outro temos a lenda do Papai Noel com seu visual
característico e o seu famoso “espirito de natal”. Seja qual deles for mais
marcante para a sua família, o filme “It´s
a Wonderfull Life” (1946) de Frank
Capra aborda ambos os significados de forma bem espirituosa.
O longa introduz a história de George Bailey,
interpretado por James Stewart, um
homem que desde a infância tem o sonho de viajar o mundo e sair da
insignificante cidade em que cresceu: Bedford Falls. Ao longo do filme,
acompanhamos o desenrolar da trama de George através da narração de uma
entidade no céu (Não especifica quem é, mas acredito que seja Deus) mostrando para
o espectador todo o caminho que George fez até necessitar da ajuda de Clarence
(Henry Travers), um anjo que tem o
objetivo de ganhar suas asas.

-
Clarence, alguém na terra precisa de você!
-
Esplendido! Ele está doente senhor?
- Não,
pior, Ele está desanimado...
O início do filme nos leva para um George Bailey
com alguns problemas que passou na infância. Porém que não perdia o sonho de
ser milionário antes dos trinta anos e viajar o mundo inteiro. Um sonho tão
grande que o fazia não se importar com os elogios e declarações das garotinhas
da sua idade.
Logo depois alguns acontecimentos da infância de
George, podemos finalmente encontrá-lo adulto. Vemos como o futuro do Sr.
Bailey foi modificado não apenas pela realidade da sua cidade, mas pelas
circunstâncias que a vida trouxe a ele. Ainda assim, somos apresentados a um
homem alegre e confiante que acredita que realizará seus sonhos no futuro, mais
que isso, nos mostra um homem apaixonado pela sua amiga de infância Mary (Donna Reed).

O terceiro ato do filme é a questão sobre se realmente
sabemos o quanto somos felizes e quanta diferença fazemos na vida das pessoas
ao nosso redor. Bem, por um momento George Bailey pareceu esquecer da sua
importância e deixou sua frustração falar mais alto do que o prazer na vida. O
que fez com que Clarence finalmente entrasse em cena e mostrasse a ele como
seria o mundo sem sua existência.

Encerro aqui, e desejo aos leitores do Blog um bom
Natal e um ótimo fim de ano! Boas Festas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário