Matheus Fernandes Santos
Acadêmico do 1º Semestre de Relações
Internacionais da UNAMA
Com o
intuito de conscientizar a população na luta contra o preconceito e a
consequente discriminação social de indivíduos portadores da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (AIDS), em 1987, a Assembleia Mundial da Saúde em
parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceram o dia 1º de
Dezembro como o Dia Mundial da Luta Contra a Aids.
Em síntese, apesar das controvérsias
científicas a respeito do desenvolvimento e propagação dessa doença, no Brasil,
ela teve seu início na década de 80, configurando-se como uma chaga social iminente
que colocava em xeque diversos âmbitos da sociedade. Tal situação abalou, dessa
forma, os avanços técnicos-científicos da época e impôs o medo entre a
massa populacional precariamente desinformada sobre as reais implicações oriundas
da contaminação com o vírus HIV.
Com isso, nesse período conturbado
onde a insegurança social predominava, a ausência de políticas públicas quanto
a disseminação de informações cientificas necessárias que conscientizassem a
população a respeito dessa doença, teve como consequência direta sobre os
indivíduos infectados o aumento do preconceito e da discriminação. Isto levantou
discussões ferrenhas quanto à ética e à funcionalidade dos direitos humanos.

No âmbito das Organizações Internacionais, O UNAIDS, Programa
Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, estabelecido em 1994 através do
ECOSOC – Conselho Econômico Social da ONU e colocado em prática em Janeiro de
1996, o programa veio para buscar a cooperação entre países – onde o sistema
internacional é cada vez mais interdependente e complexo com suas
vulnerabilidades e sensibilidades - de uma maneira mais incisiva. Tal programa coloca
no eixo o acesso a informações relevantes para a solução de tratamentos,
prevenção e nos demais assuntos que circulam contra a AIDS.
REFERÊNCIAS
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