sexta-feira, 6 de junho de 2014

As Mídias Internacionais na Copa do Mundo

Paulo André Calvino
Acadêmico do 7º semestre de Relações Internacionais da Unama
                    

    A Copa do Mundo de Futebol, assim como as demais competições esportivas, atrai a atenção das mais variadas mídias ao redor do planeta. O Brasil por sua vez entra em discussão na atualidade por sediar agora em 2014 tal competição e logo após, em 2016, as Olimpíadas de Verão.
     Para que o país pudesse chegar a este grau de confiança dada pelo Sistema Internacional, os governos anteriores - FHC e Lula - ao atual tiveram que mudar a política brasileira de inserção internacional.

     Com uma economia mais estável, melhores condições sociais, maior poder de compra dos nacionais e de competição internacional, o país passou a ser frequentemente citado e analisado pelos maiores e mais importantes veículos de comunicação como The Economist, New York Times, The Guardian, dentre outros.
      Com essa maior protagonizarão nas publicações internacionais o país começou a receber mais jornalistas de diferentes países que, agora, descrevem a situação do Brasil. Assim, as mídias passaram a veicular notícias cada vez mais reveladoras mediante observações in loco.
    Na teoria construtivista das Relações Internacionais, o autor Kratockwil descreve que devemos entender os discursos dos agentes, já que estes montam e ao mesmo tempo são a realidade. Assim, se tomarmos como base que a mídia, como um todo, é um importante player dentro do cenário internacional, sua participação na construção da realidade é grandiosa.

     Deste modo as notícias que foram, são e serão divulgadas são fundamentais para a concepção de entendimento da sociedade internacional e em virtude disto, a FIFA criou centrais de mídias que estarão nas cidades sedes. Tais centrais tem o escopo de direcionar o que será publicado/transmitido a fim de revelar o lado positivo do evento no Brasil. Como salienta Gastaldo sobre o futebol ser “atividade de enorme importância social, cujas consequências transcendem as linhas do campo de jogo, tornando-se mesmo questões de Estado”. 


REFERÊNCIAS




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