quinta-feira, 24 de julho de 2014

Pensamentos Internacionalistas: Kant e a Paz Perpétua

Immanuel Kant (1724 – 1804) foi um filósofo, iluminista, alemão cujas contribuições teóricas sustentaram o paradigma idealista das Relações Internacionais. Uma de suas obras mais relevantes, foi escrita em 1795, “À Paz Perpétua”.
           Nesta obra o autor retratou a paz como um elemento fora do estado natural, que nasce principalmente tendo a educação como fio condutor para a mudança de atitudes das pessoas. Contudo, a paz perpetua só existiria com a criação de leis internacionais, baseadas nas liberdades individuais dos Estados, e sempre respeitariam a soberania destes.


 “Se existe um dever e, ao mesmo tempo, uma esperança fundada de tornar efectivo o estado de um direito público, ainda que apenas numa aproximação que progride até ao infinito, então a paz perpétua, que se segue aos até agora falsamente chamados tratados de paz (na realidade, armistícios), não é uma ideia vazia, mas uma tarefa que, a pouco e pouco resolvida, se aproxima constantemente do seu fim (pois é de esperar que os tempos em que se produzem semelhantes progressos se tornem cada vez mais curtos)”.
KANT. Immanuel. A paz perpétua.



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