Raylson Max
Acadêmico do 5º semestre de Relações Internacionais da Unama
Rússia e Ucrânia declararam mais um cessar-fogo ao conflito que vem se arrastando há mais de um ano no leste europeu. Como se percebe, as tentativas de negociação para o conflito entre estes dois Estados são cercadas de interesses individuais que dificultam a chegada a um consenso sobre esta tensão contínua.
A Rússia, o país mais representativo da ex-União Soviética mostrou que, ao contrário do que se pensava, o Estado não se tornou frágil com a dissolução, seus recursos foram diminuídos, – mas a imposição de força dos últimos meses, mostram que o Estado possui o capacidade de agir e impor suas preferências quando a questão é salvaguardar o interesse nacional.
Diante disto, tem-se um perfil esboçado: a Rússia, que mostra um poder elevado de intimidação (porém age de forma unilateral, sem apoios esclarecidos) e Ucrânia (que tem apoio dos Estados Unidos, União Europeia, e de uma série de outros países que defendem a legitimidade e soberania estatais). O último acordo de cessar-fogo, que teve início no dia 15 de fevereiro de 2015, tem sofrido com algumas perturbações realizadas pela população (os Pró-Rússia e Pró-Ucrânia), contudo, ainda assim revela que, mesmo em ambiente de conflito, certa ordenação, ou moderação das desavenças e da anarquia internacional é possível.
Rússia e Ucrânia declararam mais um cessar-fogo ao conflito que vem se arrastando há mais de um ano no leste europeu. Como se percebe, as tentativas de negociação para o conflito entre estes dois Estados são cercadas de interesses individuais que dificultam a chegada a um consenso sobre esta tensão contínua.
A Rússia, o país mais representativo da ex-União Soviética mostrou que, ao contrário do que se pensava, o Estado não se tornou frágil com a dissolução, seus recursos foram diminuídos, – mas a imposição de força dos últimos meses, mostram que o Estado possui o capacidade de agir e impor suas preferências quando a questão é salvaguardar o interesse nacional.
Diante disto, tem-se um perfil esboçado: a Rússia, que mostra um poder elevado de intimidação (porém age de forma unilateral, sem apoios esclarecidos) e Ucrânia (que tem apoio dos Estados Unidos, União Europeia, e de uma série de outros países que defendem a legitimidade e soberania estatais). O último acordo de cessar-fogo, que teve início no dia 15 de fevereiro de 2015, tem sofrido com algumas perturbações realizadas pela população (os Pró-Rússia e Pró-Ucrânia), contudo, ainda assim revela que, mesmo em ambiente de conflito, certa ordenação, ou moderação das desavenças e da anarquia internacional é possível.

Por isso, as negociações de paz, revelam um reconhecimento mútuo da necessidade de focar na relação onde todos, através da cooperação, conseguem satisfazer seus interesses e por ser interdependente e complexo, as vulnerabilidades e as sensibilidades estão embutidas nessas relações.
Seria, de certa forma, equivocado dizer que a negociação atual trará ganhos em curto período aos envolvidos, nem poderia, pois a cooperação é um procedimento que demanda confiança na necessidade de alcançar o bem comum, mas é possível dizer que os dois países, além de Estados Unidos e UE, fomentando ações pacíficas e cordiais, estão aprendendo a “jogar o jogo” ou “vulgo” geopolítica: a cooperação, mesmo que ela seja abalada em alguns momentos.
Por isso, os interessados em política internacional devem ficar atentos ao que acontece no leste europeu. Vale a pena conferir se Ucrânia e Rússia escolherão acreditar na inevitabilidade da guerra e no conflito latente, ou se contribuirão para, juntas, desenvolverem seus potenciais e tornarem-se atores de grande influência e relevância no SI, através da convivência pacífica e da cooperação.
REFERÊNCIAS
EL PAÍS. Rússia contraria Kiev e rejeita que ONU vigie cessar-fogo na Ucrânia. http://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/19/internacional/1424333448_123441.html
BBC BRASIL. Crise na Ucrânia: EUA e Inglaterra cogitam ampliar sanções à Rússia.http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150220_ucrania_russia_sancoes_rm
Nenhum comentário:
Postar um comentário