domingo, 12 de maio de 2013

15 de Abril de 2013


Paulo Victor Rodrigues

Acadêmico do 4º semestre.

 
            Após o dia 11 de setembro de 2001 o terrorismo internacional tornou-se um dos assuntos mais abordados. Um Dia que marcou definitivamente o abalo da hegemonia americana e colocou em evidência um novo ator no sistema internacional, o terrorista. Os Estados Unidos tiveram uma reformulação drástica em sua política interna, além de, declararem ‘’guerra ao terror’’. Posterior aos atentados surgiu um temor entre os cidadãos norte-americanos – e de outras nações -, o medo de pessoas de origem árabe e muçulmana – ou ‘’Islãmofobia’’.
            Mais de 10 anos após da data e muitas mudanças na segurança dos EUA ocorre outro abalo dentro do país, causado por um atentado na cidade de Boston, Massachusetts, durante uma tradicional maratona, onde dois irmãos, Tamerlan Tsarnaev, 26, e Djokhar Tsarnaev, 19, de origem Chechena e há alguns anos vivendo legalmente nos Estados Unidos, produziram bombas de forma caseira, com ajuda de um site ligado a uma organização terrorista. Tais artefatos foram detonados próximos à linha de chegada da prova, matando três pessoas e ferindo mais de 170. Investigações apontam que a motivação seria Extremismo Islâmico.
Tal atentado expõem o ‘’buraco’’ na segurança norte-americana e também o quanto o terrorismo é, praticamente, impossível de ser combatido, já que quem o pratica é um combatente ‘’sem rosto’’, isto é, qualquer um pode ser um terrorista; e ‘’sem pátria’’, isto é, age por seus próprios princípios e objetivos. Levantam-se questões, como: Será que existem mais, potenciais, terroristas dentro dos EUA? Surgirá um temor em relação às pessoas Chechenas? Como combater o terrorismo? Qual será o cenário internacional pós 15/04? Sem dúvidas, o terrorismo é um assunto pertinente a ser debatido por todos, em especial por nós internacionalistas, sendo ele um instrumento capaz de mudar a estrutura do sistema internacional e as relações de poder. 

Um comentário:

  1. O terrorismo se alimenta do medo e e das sombras. Se tem solução, é difícil dizer, mas cuidar dos direitos humanos dos que estão alijados do processo e se encontram fora do que se chama desenvolvimento, é a melhor forma de buscar soluções.

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