Lucas Silva
Almeida
Acadêmico do
3º semestre.
Questões
com enfoque socialista tem resultado em atraso para as regiões periféricas do
Brasil, principalmente a região amazônica. O marxismo estuda que a divisão de
classes é algo inevitável, já que há diferença óbvia entre aqueles que possuem
recursos e os que não possuem. Mas colocar uma análise como tal dentro do contexto
atual é impossível.
Para
Schopenhauer (2003, p. 157) um erro muito comum na filosofia é substituir um
termo por outro de maneira a profanar o significado de certas coisas. É o que
acontece ao igualar “Capitalista” e “Explorador da Classe Proletária”,
conceitos de mesmo significado dentro da visão marxista.
A
realidade é que o Brasil está dentro de um contexto neoliberal mal planejado, o
que é bem frequente nos países da América Latina, que por conta da sua
ineficiência, preferiu “demonizar” conceitos como “Capitalismo”, “Privatização”
e “Internacionalização”, em lugar de replanejar suas políticas públicas.
De acordo
com Altemani (2005), a política externa brasileira age de acordo com princípios
multilaterais, que além do governo tomar as decisões, dá lugar às forças
armadas a aos grandes grupos empresariais, privados ou estatais. Da mesma forma
que é explicitada que “os partidos políticos estão geralmente distantes da
política externa[...]”(Altemani, p.24).
Hoje,
é difícil a ocorrência de grandes guerras, e os países buscam a influencia
dentro do sistema internacional majoritariamente pela economia, mantendo a influencia
através de várias empresas pelo mundo todo. É a contribuição que os grandes
empresários (e o neoliberalismo) podem dar aos seus países.
Kiyosaki
(2000) diz que é um pensamento comum que o Estado deveria ser mais justo na
questão dos impostos. Algo como um Robbin Hood atual em “Mais impostos aos
ricos e menos aos pobres”. O sistema de impostos é o grande medo da classe
média, que teve um crescimento absurdo com a escalada social ocorrida no
governo Dilma.
Então,
cria-se o ciclo: As empresas (classe alta) ajudam o país no cenário
internacional e criam projetos sociais, em troca de um abatimento de impostos e
a classe baixa é sustentada com o dinheiro de impostos arrecadados pela classe
média. No final, esta classe é a base do país.
Esse
é o Brasil: Um país forte externamente e vulnerável internamente. O estado
brasileiro já não consegue mais se sustentar, apelando a terceiros (empresas)
para fazer o seu trabalho. De fato, o neoliberalismo vai ser uma arma poderosa
futuramente.
A
pergunta final: E como fica a região amazônica? Se as empresas é que estão
cuidando das funções do Estado, e que estão sendo vistas como o rumo do
progresso, que se esqueça de políticas de reformas publicas ineficientes, e que
se privatize a Amazônia.
E você, o que acha disso?
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