sábado, 8 de junho de 2013

Brasil: Um país que cresce, mas não desenvolve.

Lucas Silva Almeida
Acadêmico do 3º semestre.

Questões com enfoque socialista tem resultado em atraso para as regiões periféricas do Brasil, principalmente a região amazônica. O marxismo estuda que a divisão de classes é algo inevitável, já que há diferença óbvia entre aqueles que possuem recursos e os que não possuem. Mas colocar uma análise como tal dentro do contexto atual é impossível.
Para Schopenhauer (2003, p. 157) um erro muito comum na filosofia é substituir um termo por outro de maneira a profanar o significado de certas coisas. É o que acontece ao igualar “Capitalista” e “Explorador da Classe Proletária”, conceitos de mesmo significado dentro da visão marxista.
A realidade é que o Brasil está dentro de um contexto neoliberal mal planejado, o que é bem frequente nos países da América Latina, que por conta da sua ineficiência, preferiu “demonizar” conceitos como “Capitalismo”, “Privatização” e “Internacionalização”, em lugar de replanejar suas políticas públicas.
De acordo com Altemani (2005), a política externa brasileira age de acordo com princípios multilaterais, que além do governo tomar as decisões, dá lugar às forças armadas a aos grandes grupos empresariais, privados ou estatais. Da mesma forma que é explicitada que “os partidos políticos estão geralmente distantes da política externa[...]”(Altemani, p.24).
Hoje, é difícil a ocorrência de grandes guerras, e os países buscam a influencia dentro do sistema internacional majoritariamente pela economia, mantendo a influencia através de várias empresas pelo mundo todo. É a contribuição que os grandes empresários (e o neoliberalismo) podem dar aos seus países.
Kiyosaki (2000) diz que é um pensamento comum que o Estado deveria ser mais justo na questão dos impostos. Algo como um Robbin Hood atual em “Mais impostos aos ricos e menos aos pobres”. O sistema de impostos é o grande medo da classe média, que teve um crescimento absurdo com a escalada social ocorrida no governo Dilma.
Então, cria-se o ciclo: As empresas (classe alta) ajudam o país no cenário internacional e criam projetos sociais, em troca de um abatimento de impostos e a classe baixa é sustentada com o dinheiro de impostos arrecadados pela classe média. No final, esta classe é a base do país.
Esse é o Brasil: Um país forte externamente e vulnerável internamente. O estado brasileiro já não consegue mais se sustentar, apelando a terceiros (empresas) para fazer o seu trabalho. De fato, o neoliberalismo vai ser uma arma poderosa futuramente.
A pergunta final: E como fica a região amazônica? Se as empresas é que estão cuidando das funções do Estado, e que estão sendo vistas como o rumo do progresso, que se esqueça de políticas de reformas publicas ineficientes, e que se privatize a Amazônia.

E você, o que acha disso?


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