Barry
Buzan (1946), professor honorário da Faculdade de Copenhague, foi, de 1988 a
2002, diretor de projetos do Instituto de Pesquisa Paz de Copenhague (COPRI), cujas
publicações possuem como foco a segurança europeia. A Escola de Copenhague (EC)
renovou o estudo de Segurança Internacional, apesar de manter alguns princípios
do realismo, inseriu questões sociológicas, utilizando teorias de Relações
Internacionais com abordagens mais críticas, como o construtivismo, em sua base.
O
objetivo era fugir do modo norte-americano (política do poder) de discutir
segurança, principalmente, por sempre considerar que a segurança não poderia se
limitar ao setor militar tampouco ao político, inserindo a multissetorialidade
na questão. Junto com Wæver debateu o conceito de securitização,
macrossecuritização, além do conceito de Complexos Regionais de Segurança.
“Segurança é uma
prática autorreferida; um assunto transforma-se num assunto-segurança não
necessariamente porque seja uma real ameça existencial, num sentido objetivo,
mas porque é construída como ameaça existencial e, então aceita como tal pelo
establishment político”
Barry Buzan, Wæver, Ole & Wilde, Jaap. Security: a
new Framework for analysis.
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