terça-feira, 5 de novembro de 2013

Pensamentos Internacionalistas: Barry Buzan e a Escola de Copenhague

Barry Buzan (1946), professor honorário da Faculdade de Copenhague, foi, de 1988 a 2002, diretor de projetos do Instituto de Pesquisa Paz de Copenhague (COPRI), cujas publicações possuem como foco a segurança europeia. A Escola de Copenhague (EC) renovou o estudo de Segurança Internacional, apesar de manter alguns princípios do realismo, inseriu questões sociológicas, utilizando teorias de Relações Internacionais com abordagens mais críticas, como o construtivismo, em sua base.
O objetivo era fugir do modo norte-americano (política do poder) de discutir segurança, principalmente, por sempre considerar que a segurança não poderia se limitar ao setor militar tampouco ao político, inserindo a multissetorialidade na questão. Junto com Wæver debateu o conceito de securitização, macrossecuritização, além do conceito de Complexos Regionais de Segurança.


“Segurança é uma prática autorreferida; um assunto transforma-se num assunto-segurança não necessariamente porque seja uma real ameça existencial, num sentido objetivo, mas porque é construída como ameaça existencial e, então aceita como tal pelo establishment político”


Barry Buzan, Wæver, Ole & Wilde, Jaap. Security: a new Framework for analysis.

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