Raymond
Aron (1905 – 1983), francês, filósofo, cientista político, ganhou notoriedade
depois da segunda grande guerra, defendendo a democracia e a liberdade de seu
país perante o totalitarismo soviético. Através do acompanhamento da guerra
fria notou a importância do estudo das Relações Internacionais e, dentro desse
campo, o problema da guerra. Autor de várias obras importantes, porém, suas
análises profundas sobre o tema da guerra são encontradas em: “Paz e
guerra entre as nações” e “Pensar a guerra: Clausewitz”. Tendo este
autor como base de sua teoria das Relações Internacionais, tem
como questões centrais: a correlação do que chamou de “guerra absoluta” e
“guerra real”; a tipologia dos sistemas internacionais; entre outras. Porém sua
maior contribuição foi o empenho em estabelecer regularidades.
“O
intercâmbio entre as nações é contínuo; a diplomacia e a guerra não passam de
modalidades complementares desse diálogo. Ora domina uma, ora a outra, sem que
nenhuma jamais se retire inteiramente, a não ser nos casos extremos de
inimizade absoluta, amizade total ou federação.”
Paz
e guerra entre as nações. Raymond
Aron.
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