Francis
Fukuyama (1952-...) nipo-japones estadunidense, graduado pela Universidade
Cornell, doutor em ciência política pela Universidade Havard. No período que
passou na França estudou pós-estruturalismo sob a orientação de Jacques Derrida.
Fukuyama
ganhou atenção entre os estudiosos de Relações Internacionais com o seu livro “O Fim da História e o Último Homem”, que
retrata o período pós-guerra fria, e a vitória da democracia liberal como
modelo normativo sobre os rivais. Dedicou-se em examinar detalhadamente as
dimensões culturais da economia política mundial, argumentando que além dos
fatores levantados pelos especialistas para a prosperidade econômica, é preciso
considerar uma cultura de confiança ou de “sociabilidade espontânea”.
“Os direitos à
prosperidade, contratos e leis comerciais são instituições indispensáveis para
a criação de um moderno sistema econômico orientado para o mercado, mas é
possível economizar-se substancialmente em custos de transações de tais
instituições forem suplementadas pelo capital social e pela confiança. Por sua
vez, a confiança é o produto das comunidades pré-existentes de códigos ou
valores morais compartilhados. Tais comunidades [...] não são o produto de
escolha nacional.”
Francis Fukuyama. Trust: the virtues and the creation
of prosperity. Londres.
Hamish Hamilton, 1995.
Nenhum comentário:
Postar um comentário