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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Dia Mundial da Justiça Social

Carla Tayane Pinto Barros
Acadêmica do 3° semestre de Relações Internacionais da UNAMA


O Dia Mundial da Justiça Social foi instituído pelas Nações Unidas no dia 20 de fevereiro de 2009. Este dia tem o objetivo de promover os esforços necessários para que a comunidade internacional possa enfrentar, com sucesso, questões que assolam o mundo como a pobreza, a desigualdade, a exclusão e o desemprego. A designação desta data veio com o intuito de mostrar que a ONU reconhece e apoia a necessidade de aumentar os esforços da comunidade internacional em função da erradicação da pobreza, da promoção do trabalho digno, da igualdade de gênero e do acesso ao bem-estar social e da justiça para todos.
O termo Justiça Social surgiu em meados do século XIX e compreende a noção da necessidade de se distribuir de maneira igualitária os bens sociais. Em uma sociedade, onde haja justiça social, os direitos humanos são sempre respeitados e todas as classes sociais contam com as mesmas oportunidades de desenvolvimento. Para que haja a justiça social, é necessário que o Estado compense as desigualdades que nascem nas estruturas da sociedade.
Correntes como o liberalismo econômico, consideram que a justiça social está ligada, em termos gerais, à criação de oportunidades e à proteção da iniciativa privada. Já o Socialismo e as correntes de esquerda, em geral, defendem a intervenção estatal como o único meio de o bem-estar social.
Para organizações internacionais como a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o dia da justiça social é de suma importância para a intensificação das discussões sobre a desigualdade causada pela globalização, que não oferece as mesmas oportunidades a todos, além de estar refletida no mercado de trabalho.
A designação desta data como mecanismo de luta em função da justiça social, da própria noção de justiça social, de direitos humanos e da plena garantia destes, podem estar relacionadas à escola de pensamento idealista – em sua vertente clássica – principalmente pela crença de que as sociedades e os homens são capazes de, a partir de meios pacíficos, estabelecer um convívio social igualitário.
Portanto, a justiça social é considerada essencial para que haja uma convivência pacífica e próspera entre as nações e esta meta só será alcançada por meio da cooperação e do fortalecimento e construção de instituições que promovam o desenvolvimento inclusivo.



Referências
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=2748http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos/integra.htm

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Fórum Econômico Mundial

Sabrina Sena
Acadêmica do 6º Semestre de Relações Internacionais da UNAMA


Fórum Econômico Mundial ou FEM, é uma organização sem fins lucrativos com sede em Genebra. É conhecido por suas reuniões anuais em Davos, na Suíça, onde se reúnem os principais líderes empresariais e políticos, assim como outros atores não necessariamente ligados a política.
No início deste ano, os principais temas debatidos foram sobre desigualdade social, o desempenho do Banco Central Europeu e a economia da China e dos Estados Unidos.
A principal preocupação do Fórum ainda recai sobre a questão das políticas econômicas globais a serem construídas pelas principais economias mundiais, bem como isso pode causar turbulências no mercado financeiro internacional que atingiria os países emergentes.
O momento, ao que tudo indica, é que a zona do euro e os Estados Unidos estão consolidando a estabilização econômica e a meta para 2015 é retomar o crescimento. O Banco Central Europeu (BCE) desenvolverá um programa de compra de títulos para aumentar a liquidez na zona do euro, mas para que isso seja uma medida exitosa, será necessário fazer reformas estruturais e, além disso, exigir a estabilidade econômica de países do bloco, como a Grécia.
Além disso, outras discussões envolveram a economia da China. O país é a segunda maior economia global e ultimamente vem sofrendo decréscimo econômico e isso tem repercutido mundialmente em diversos países. No entanto, em seu debate no Fórum, o primeiro ministro da China Li Keqiang, disse que Para estabilizar o crescimento, a China continuará a buscar uma política fiscal proativa e uma política monetária prudente.
Por que foi preciso discutir esses temas? Percebe-se a forte presença do tema “Economia” imperando nos debates internacionais. É necessário, sem dúvidas, porque a partir disso, diversos outros assuntos encaminham como a desigualdade, meio ambiente, saúde, estabilidade mundial etc.
Nos debates anuais do Fórum, pessoas importantes lideram os debates e esclarecem as iniciativas a serem tomadas pelos países, medidas políticas e empresariais. Não é um espaço para obrigatoriamente tomar medidas para serem colocadas em ação, mas um ambiente de discussão de ideias que irá ecoar em ações.
Por isso, temas que este ano foram debatidos não foram nada além do que aquele que continua assustando o futuro de nações emergentes, que é a desigualdade. Muito se ressaltou que haverá um momento em que se essa desigualdade não for de fato trabalhada, poderá começar a prejudicar o desemprenho do lado de quem ganha com essa desigualdade. Por isso, o encontro vem a ser importante para que pontos de vista sejam esclarecidos e o diálogo seja claro e aberto.

Referências
World Economic Forum Annual Meeting 2015. Disponível em: http://www.weforum.org/events/world-economic-forum-annual-meeting-2015

Por que a reunião de Davos é relevante para o Brasil?. Disponivel em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150122_davos_levy_ru


Forum de Davos revela incertezas sobre economia mundial. Disponivel em: http://www.portugues.rfi.fr/economia/20130123-forum-de-davos-revela-incertezas-sobre-economia-mundial

A China consegue evitar a deflação¿ Disponivel em: http://www.valor.com.br/opiniao/3879522/china-consegue-evitar-deflacao

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Visita do Papa na Sede da FAO em Roma

Renato Cordeiro
                           
Acadêmico do 4º semestre de Relações Internacionais da UNAMA

            Recentemente a FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, realizou a Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição em sua sede em Roma, Itália. A reunião teve como ponto alto a visita do Papa Francisco e seu discurso, que pedia um maior comprometimento dos estados com a questão da fome.

         A fome, uma das situações mais desoladoras e, infelizmente, uma das mais presentes no mundo atual, é um dos problemas cujo combate é fundamental para a efetivação da Segurança Humana. Isso se deve ao fato de que segurança humana engloba vários fatores que garantem a vida humana e sua proteção, não se resumindo apenas a segurança estatal, que muitos vêem como a única existente ou a única relevante; esta é só um dos fatores. Entre os fatores, pode-se destacar a segurança pessoal (proteção contra crimes e preservação da integridade física), segurança econômica (estabilidade financeira), segurança ambiental (combate a destruição de florestas e promoção do desenvolvimento sustentável) e, o mais básico de todos, a segurança alimentar.


                Segurança alimentar é, por definição, a garantia de acesso regular a alimentos de qualidade por parte da população. Sendo assim, a fome torna-se a inexistência deste tipo de segurança. Embora seja historicamente relegada a segundo plano, esta é a base para a segurança humana: primeiro, pelo fato de que os alimentos são a fonte de nutrientes que os seres vivos precisam para viver, portanto um povo sem comida está naturalmente condenado a morrer em um curto período; segundo, pois todos os outros pilares dependem deste, visto que, a fome pode levar as pessoas a chegarem a um nível alarmante de desespero, com atitudes que conduziriam à prática de furto, tirar a vida de uma outra pessoa e outros crimes, abstendo-se temporariamente de seus valores morais e voltando ao  estado de natureza hobbesiano, sepultando a possibilidade de viver em sociedade, que é essencial para a segurança humana.

                O grande problema, tanto da segurança alimentar quanto da humana, é a falta de uma maneira clara de institucionalizá-la. Isso se deve ao fato de que, embora haja organizações internacionais especializadas no em um problema específico, como a FAO, o princípio que norteia o Sistema Internacional é o da soberania estatal, que se contrapõe a ideia de que um ator não estatal possa ter autoridade sobre um determinado assunto, passando por cima dos estados. Surgem então dilemas éticos; Em caso de crise humanitária, quem deve tomar as rédeas da situação, o estado ou uma Organização Internacional? Uma OI pode intervir em um país mesmo sem solicitação do mesmo? Até quando esperar para intervir? São questões que rendem muitas discussões; adeptos de realismo e do neo-realismo, por crerem que o estado é o único ator do SI, o consideram o único capaz de resolver tais problemas, enquanto liberais, neo-liberais e adeptos de teorias pós-positivistas dão prioridade para atuação das OIs e de forças internacionais de cooperação.

                Neste segundo grupo também encontra-se o Papa, que deixou bem claro em seu pronunciamento que os estados deveriam abandonar suas desconfianças - quase paranoicas - em relação aos outros e colocar o indivíduo em primeiro plano, além de abrir espaço para uma cooperação que vise o fim da situação problemática. Criticou também o peso do mercado na existência da fome, por fazer dos alimentos um produto qualquer, sujeito a especulação financeira, e a falta de solidariedade das nações mais fortes em relação ao problema, predominante em países subdesenvolvidos.

Mas também ressaltou o papel dos estados em adotar medidas que evitem a existência da fome, reconhecendo que o mesmo tem ainda papel decisivo no combate a fome. Com este dualismo, conclui-se que não há, ao menos por enquanto, consenso sobre quem é o verdadeiro responsável pela promoção e manutenção da segurança humana (o estado, as OI s ou os dois juntos), e que a FAO, assim como outras organizações como a OMS, UNESCO, UNICEF e a própria ONU vão continuar, por mais um período, em um limbo entre o respeito à soberania estatal e a necessidade de se garantir a segurança humana a todos os indivíduos ao redor do globo.



REFERÊNCIAS

Discurso do Papa à conferência da FAO sobre nutrição. Disponível em:http://papa.cancaonova.com/discurso-do-papa-a-conferencia-da-fao-sobre-nutricao/

O que é Segurança Alimentar e Nutricional? Disponível em:http://www.sedest.df.gov.br/seguranca-alimentar/seguranca-alimentar-e-nutricional.html
Segurança Humana. Disponível em:http://www.projetosegurancahumana.org/segurancahumana.php

Hobbes e o estado de natureza. Disponível em:http://www.brasilescola.com/filosofia/hobbes-estado-natureza.htm

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dia Internacional da Luta contra a AIDS

Matheus Fernandes Santos
Acadêmico do 1º Semestre de Relações Internacionais da UNAMA


       Com o intuito de conscientizar a população na luta contra o preconceito e a consequente discriminação social de indivíduos portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), em 1987, a Assembleia Mundial da Saúde em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceram o dia 1º de Dezembro como o Dia Mundial da Luta Contra a Aids.

            Em síntese, apesar das controvérsias científicas a respeito do desenvolvimento e propagação dessa doença, no Brasil, ela teve seu início na década de 80, configurando-se como uma chaga social iminente que colocava em xeque diversos âmbitos da sociedade. Tal situação abalou, dessa forma, os avanços técnicos-científicos da época e impôs o medo entre a massa populacional precariamente desinformada sobre as reais implicações oriundas da contaminação com o vírus HIV.

            Com isso, nesse período conturbado onde a insegurança social predominava, a ausência de políticas públicas quanto a disseminação de informações cientificas necessárias que conscientizassem a população a respeito dessa doença, teve como consequência direta sobre os indivíduos infectados o aumento do preconceito e da discriminação. Isto levantou discussões ferrenhas quanto à ética e à funcionalidade dos direitos humanos.


De fato, muitas outras mazelas sociais provocadas pelo desencadeamento de conceitos estereotipados sobre a contaminação e propagação do vírus HIV ainda influenciam o comportamento atual da população. Contudo, a constante cooperação internacional entre países desenvolvidos, principalmente com recursos financeiros, têm contribuído cada vez mais para uma gradativa mudança na situação de Estados subdesenvolvidos que, nesse caso, podem ser assolados por essa doença. O objetivo é financiar a distribuição de medicamentos e proporcionar o aprofundamento em pesquisas cientificas a fim de encontrar mecanismos que controlem a epidemia.

No âmbito das Organizações Internacionais, O UNAIDS, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, estabelecido em 1994 através do ECOSOC – Conselho Econômico Social da ONU e colocado em prática em Janeiro de 1996, o programa veio para buscar a cooperação entre países – onde o sistema internacional é cada vez mais interdependente e complexo com suas vulnerabilidades e sensibilidades - de uma maneira mais incisiva. Tal programa coloca no eixo o acesso a informações relevantes para a solução de tratamentos, prevenção e nos demais assuntos que circulam contra a AIDS.

Em suma, os estreitamentos das relações entre os Estados juntamente com participações de ONGs através de acordos de cooperação multilaterais têm proporcionado diversos avanços no combate a propagação e disseminação da Aids. Ainda que não exista nenhum medicamento de cura identificado pela comunidade científica, é válido ressaltar que, o melhor método de preservação disponível atualmente é: o direito à informação.

REFERÊNCIAS

VANESSA, Ma. dos Santos. 1º de Dezembro — Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-mundial-prevencao-contra-aids.htm> Acesso em: 29/11/2014.
GRECO, B. Dirceu. A epidemia da Aids: impacto social, científico, econômico e perspectivas. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142008000300006&script=sci_arttext> Acesso em: 29/11/2014.
Boa Saúde. Histórico da AIDS: Uma História de Lutas, Decepções, Guerra de Vaidades e Coragem. Disponível em: <http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3838/-1/historico-da-aids-uma-historia-de-lutas-decepcoes-guerra-de-vaidades-e-coragem.html> Acesso em: 29/11/2014.
Quem somos. Site da UNAIDS Brasil. Disponível em: <http://www.unaids.org.br/quem_somos/quem_unaids.asp> Acesso em 29/11/2014.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A reunião do G20: principais decisões tomadas no encontro

Catarina Bastos
Acadêmica do 2° semestre de Relações Internacionais da UNAMA


Entre os dias 15 e 16 de novembro deste ano, ocorreu em Brisbane, na Austrália, a 9° Reunião de Cúpula do G20, que reúne ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia. Juntos, representam 90% do PIB mundial, dois terços da população global e quatro quintos do comércio internacional.
Durante a reunião, mais de 800 medidas foram discutidas e negociadas, tendo como principal enfoque as reformas financeiras nos países que compõe a reunião.
No âmbito comercial foi anunciado através de um comunicado o acordo de estímulo à economia dos países em um total de dois bilhões de dólares até 2018, elevando em 2,1% o total do PIB através de políticas que deverão ser implementadas, resultando ainda no crescimento em 0,5% do PIB dos países que não fazem parte do G20, nos próximos cinco anos.
A presidente Dilma afirmou que o ano de 2015 será marcado por ajustes na economia brasileira. Mas, sem maiores especificações, disse que haverá cortes de gastos, os quais resultarão na ampliação da economia do Brasil.
Na área da saúde, os chefes de governo, incluindo o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente da China, Xi Jinping, declararam que o vírus Ebola pode ser uma ameaça ao desenvolvimento econômico e se dizem preparados para fazer o que for necessário para acabar com o surto, apoiando um pacote de ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial para os países mais afetados. Também pedem o maior apoio internacional para auxiliar no combate ao vírus que já deixou mais de 5 mil mortos.
No cenário político, foi acordado um Plano Anticorrupção que deve levar os países a compartilhar informações para a aplicação de leis com o intuito de investigar donos de companhias de fachada e fundos utilizados por magnatas para sonegar impostos, lavar dinheiro e esconder iniciativas corruptas. Tal medida obteve apoio de diversos países como a China, que se mostrou resistente à ideia, no início.
Além disso, os países que participantes da reunião conseguiram chegar a um consenso para uma ação eficaz sobre o clima, com a ajuda de um mecanismo de financiamento, chamado Fundo Verde da ONU. Estados Unidos e França já fizeram doações que juntas somam mais de U$ 4 bilhões.
A reunião da cúpula ocorre todo ano desde 2008 e é uma oportunidade para que os representantes das nações mais poderosos, em sentido econômico, apresentem ideias para desenvolver as políticas econômicas e sociais dos países membros e do cenário mundial. Por isso, é necessário estar atento às propostas, verificando se as mesmas se tornam ações efetivas.
           


REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Liliane. Em reunião G20 vê possibilidade de crescimento de 2,1% até 2018. 2014. Disponível em: http://180graus.com/noticias/em-reuniao-g20-ve-possibilidade-de-crescimento-de-21-ate-2018-2. Acesso em: 21 de novembro de 2014.
DILMA discursa na reunião do G20 em Brisbane, Austrália. 2014. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/governo/2014/11/dilma-discursa-na-reuniao-do-g20-em-brisbane-australia. Acesso em: 22 de novembro de 2014.
PAÍSES chegam a consenso sobre clima ao final do G20. 2014. Disponível em: http://www.portugues.rfi.fr/mundo/20141116-paises-chegam-consenso-sobre-clima-ao-final-do-g20. Acesso em: 22 de novembro de 2014.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A TV Como Instrumento de Manipulação

Matheus Eluan
Acadêmico do 4º semestre de Relações Internacionais da Unama

Desde a década de 1950, a televisão vem se popularizando, não apenas como uma forma de reunir a família na sala, como se fazia antigamente ou como forma de entretenimento, mas como uma fonte de informações sobre acontecimentos em geral, seja de caráter nacional ou internacional.
Na década de 90, nós tivemos o “BOOM” dos aparelhos de televisão, onde o mesmo vai atingindo um maior número de pessoas e concomitantemente a informação vai abrangendo maior público e classes sociais, aumentando sua influência e a crença das pessoas na informação que lhe é passada. Porém muitas dessas informações chegam de forma deturpada para o público, gerando a construção de verdades.

Muitas vezes essas informações são apenas “jogadas” a população, onde ela acaba chegando até as pessoas de forma parcial, ludibriando quem a absorve ou mudando a atenção da população, além de tirar o foco de coisas mais relevantes. No caso do atentado de 11 de Setembro, por exemplo, o foco maior, em muitas mídias, foi sobre torres, tirando a atenção ao fato de que o maior órgão de segurança estadunidense, o Pentágono, também havia sido atacado, o que faz diminuir o choque causado pelo ataque.
Outro caso muito interessante é o da Crise na Síria, onde a emissora de televisão Fox, quando realizou uma entrevista com o líder sírio, Bashar Al-Assad, passou sua imagem como de um tirano frio. Já a mídia russa, fez parecer com que os rebeldes sírios fossem os culpados do que vinha acontecendo. Isto demonstra tanto a opinião do governo russo como a do governo estadunidense, em usar a mídia para defender seus interesses frente a crise.
Com isso, chegamos ao questionamento sobre “O que é verdade?”. Segundo o ministro da propaganda de Hitler, Joseph Goebbels “Uma mentira dita mil vezes, torna-se uma verdade”, já para Foucault isto são verdades construídas para defender um interesse.
Foucault também comenta sobre o poder-saber, no qual aquele que detém mais informações detém mais poder. Além disso, podemos entrar no conceito de dromocracia, que refere-se a velocidade com que as informações atingem o público.
Em um Sistema Internacional, onde a democracia cibercultural ainda está sendo alcançada, a televisão ainda é um dos principais meios de comunicação, pois, principalmente em países subdesenvolvidos como os da África, nem todos tem acesso a internet (apesar da internet ser o meio de comunicação mais usado no globo).
Porém, eles têm uma televisão, e são nessas regiões, mais excluídas do efeito da globalização, que a televisão se torna a principal fonte de informação. No entanto muitas vezes essas informações chegam deturpadas da realidade. Isto não ocorre somente nos países subdesenvolvidos, mas da mesma forma nos desenvolvidos. Nos EUA, por exemplo, havia ainda pessoas sendo manipuladas para acreditarem que a Guerra do Iraque tinha a intenção de levar a democracia e ajudar a melhorar aquele país, quando, na verdade, não foi o que ocorreu.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A Morte na Cultura dos Povos

Maria Eduarda Santana
Acadêmica do 3º semestre de Relações Internacionais - UNAMA


No dia 2 de novembro é comemorado o Dia de Finados. Este é um dia dedicado para que as famílias possam rezar para os seus entes queridos que já morreram. Essa tradição foi iniciada em 998, quando um abade   do mosteiro na França e pediu que os monges rezassem pelos mortos. A tradição  popularizou-se e, a partir do século Xlll, o Dia de Finados passou a ser comemorado em 2 de novembro, porque dia 1 de novembro é comemorado o Dia de Todos os Santos.

Em todo mundo esta data é comemorada  e cada país tem sua forma de comemorá-lo. Uma das comemorações mais populares é O “Día de Muertos” no México. Ao invés de melancolia, os mortos são lembrados com grandes festas; as pessoas decoram as casas e ruas, fazem oferendas com as comidas e bebidas preferidas dos mortos e há grandes desfiles de máscaras e alegorias que lotam as ruas de pessoas.


Assim como cada país tem sua forma de comemorar o Dia de Finados, cada cultura tem uma visão diferente da morte, de como viver o luto e de como vivenciar os rituais que representam o fim da vida de uma pessoa. Para os judeus, por exemplo, se uma criança com menos de 30 dias de vida morrer, nenhuma prática de luto pode ser realizada, pois para eles é visto como se a criança nunca tivesse vivido. Quando a criança tem mais de 30 dias de vida as mães não choram, pois esta atitude é vista como pena e pena é algo desprezível. Assim, as mulheres encaram esse momento com uma certa indiferença, pois essa é a atitude culturalmente correta.

Os budistas acreditam que com o treinamento da mente durante a vida, a pessoa estará tranquila e serena quando chegar a hora de morrer, o que garantirá um renascimento afortunado. Acreditam na reencarnação e comparam o processo de morrer e renascer com o de dormir, sonhar e acordar. Eles procuram manter o equilíbrio, evitando assim o choro e o desespero perto do corpo, porque a tristeza se torna um empecilho para o renascimento. Assim, a calma e aceitação são essenciais para o meio que envolve o morto, para que a mente dele permaneça positiva ajudando-o assim na travessia.

Portanto, os seres humanos passam por experiências diferentes e reagem a elas também de formas diferentes dependo da cultura na qual eles estão inseridos. No entanto, uma parte inevitável da vida de todos é a morte, pois, quanto melhor compreendermos e abordarmos esse fato, mais plenamente podemos viver até ele chegar. 

REFERÊNCIAS


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A Importância da ONU-HABITAT para o Sistema Internacional

Raylson Max


Acadêmico do 4ª semestre de Relações internacionais - UNAMA

"A falta de moradia, tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, é um dos sintomas mais visíveis e graves do não usufruto do direito à moradia adequada. As causas desse fenômeno multifacetado são muitas e incluem não apenas a pobreza extrema ou incapacitação, mas também a falta de moradias de interesse social, a especulação de habitações e de terras, a migração urbana forçada ou não planejada e a destruição ou deslocamentos causados por conflitos, desastres naturais ou projetos de desenvolvimento de grande porte."¹


As Nações Unidas não apresentava em sua pauta a atuação de questões relativas aos assentamentos humanos. No entanto, não se pode negar que a relevância dada aos direitos humanos observar atentamente a preocupação com a melhoria da qualidade de vida dos povos em qualquer tipo de assentamento. A efetivação do UN-HABITAT estendeu a atuação árdua da ONU aos conceitos de assentamentos humanos, refletindo os princípios contidos em sua carta de constituição.

"Sua sede é em Nairóbi, Quênia, e a organização é a encarregada de coordenar e cooperar sobre assuntos de assentamentos humanos dentro das Nações Unidas, facilitando o fluxo global de informação sobre moradia e desenvolvimento sustentável de assentamentos humanos, além de colaborar em países com políticas e assessoria técnica para enfrentar o número crescente de desafios enfrentados por cidades de todos os tamanhos".²

Uma série de programas é realizado desde sua institucionalização e a ONU-HABITAT para América Latina e o Caribe funciona no Rio de Janeiro desde 1996 e que ficou mais visível ainda, na Agenda do Milênio em 2000. Devido o mundo está sendo cada vez mais globalizado, a necessidade da Assembleia Geral das Nações Unidas encontrou nos Fóruns Urbanos Mundiais, o qual é a arena mais adequada para ter o diálogo entre lideranças políticas e a diversidade de mediadores sociais, protagonistas centrais dos desafios do desenvolvimento sustentável das cidades, incentivando e direcionando ações práticas de amenização dos grandes problemas de um mundo urbano e globalizado.

A ideia inicial da Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos refletia as diretrizes gerais da ONU. Destacam-se os conceitos político-filosóficos, assim como os debates que colocaram de imediato da sua constituição. Em seguida enfoca-se a evolução do programa ONU-HABITAT, que refletindo a crescente urbanização mundial, passa da organização das Grandes Conferências para a frequência maior e mais ágil dos Fóruns Urbanos Mundiais.
As recomendações feitas pela organização para o governo brasileiro foram petulantes ao ponto de defender em âmbito internacional, junto com os países em desenvolvimentos, a diminuição da pobreza, juntamente com as metas do milênio,  já citado, e incorporar programas de saneamento básico e habitação aos mais pobres.



Nota 1: pronunciamento da relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Moradia Adequada, a brasileira Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), efetuado na 63ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
Nota 2: Site UN-HABITAT.

REFERÊNCIAS:
http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/onu-habitat/ visualizado às 15:35 do dia 4 de Outubro de 2014.

http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=1237:catid=28&Itemid=23 visualizado às 17:10 do dia 4 de Outubro de 2014.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O Marketing Internacional e o Internacionalista

Paulo Victor Silva Rodrigues
Acadêmico do 7º semestre de Relações Internacionais da UNAMA




Com o advento da Globalização e da consequente intensificação do fluxo de bens e pessoas entre os países, o marketing internacional ganhou destaque. Todavia, engana-se quem pensa que essa vertente do Marketing é um fenômeno recente, haja vista que teve início ainda nos primórdios da era mercantilista, quando começaram as trocas comerciais entre as nações.
Além disso, o surgimento de blocos econômicos e áreas de livre comércio, como: União Europeia, MERCOSUL, Nafta, entre outros, influenciaram fortemente nas relações entre as empresas e os países. Assim, o marketing internacional é uma importante ferramenta no Comércio Exterior, mas deve-se saber utilizá-la. Nesse contexto destaca-se o internacionalista.
É relevante definir Marketing Internacional, segundo Keegan, (KEEGAN, W. J.; GREEN, 1999) um processo que visa otimizar os recursos e orientar os objetivos de uma organização através das oportunidades de um mercado global. E para se alcançar tais oportunidades é fundamental a boa aplicação envolvendo pontos relevantes, como: planejamento, pesquisa, identificação, conhecimento, segmentação de mercado, estudo sobre o comportamento de compra do consumidor, decisões de produto, preço, canais de distribuição e comunicação de marketing.
As empresas, por exemplo, na busca por criação de valor para seus clientes e para alcançar objetivos internos, utilizam quatro pontos principais, são eles: Produto, Preço, Distribuição e Promoção. No primeiro, trata-se do que seria oferecido para os clientes com objetivo de troca. No segundo, refere-se à quantidade de dinheiro que seria dada em troca de algum produto ou serviço. No terceiro, envolve os meios utilizados para distribuição do produto no mercado; e no último, englobam-se as formas utilizadas de divulgação do produto ou serviço para o mercado alvo, o qual é o segmento do mercado que a empresa ou organização pretende atingir.
Agir no âmbito internacional é complexo e delicado. Para isso, é preciso fazer um estudo sobre cada país individualmente – cultura, economia, política, leis e normativos, regras de marcas, patentes, licenciamento e câmbio. O profissional de Relações Internacionais tem papel fundamental, haja vista que possui competência para desenvolver esse estudo, o qual viabilizará ou não a internacionalização de determinada empresa.  Ademais, muitas que decidem expandir para o exterior acabam não logrando sucesso por ignorar o estudo detalhado do país em que pretende atuar, principalmente sobre a cultura, fator que pode ser decisivo para o sucesso de uma empresa que quer atuar em outro país.
Acrescenta-se também a instabilidade política, que influencia na decisão de internacionalizar-se, pois o negócio pode ser prejudicado por este fator, que não pode ser negligenciado, vide o caso da Petrobrás na Bolívia, onde sofreu um enorme prejuízo, pois o governo daquele país desrespeitou acordos comerciais firmados. Além disso, destaca-se a situação financeira da Bolívia, uma vez que uma economia frágil não oferecerá boas perspectivas de sucesso.
O bom desenvolvimento e aplicação do marketing internacional pode trazer vantagens como as destacadas pelo Prof. Ari Lima (2008).        
·     1) Oportunidades para a transferência de produtos, marcas e outras ideias para as subsidiárias;
·        2) Surgimento de clientes globais;
·    3) Melhoria de vínculos entre infraestruturas nacionais que levam ao desenvolvimento de uma infraestrutura de marketing global.
Portanto, percebe-se que no marketing internacional é imprescindível se pensar globalmente e agir regionalmente, adaptando os fundamentos do marketing doméstico no cenário internacional, e capturando as perspectivas globais para promover adequações no cenário doméstico. Sendo esta área de elevada importância, principalmente no atual momento – Globalização – em que vivemos, com cada vez mais empresas e organizações expandindo-se para outros países (mercados).
Sem dúvidas, o internacionalista é necessário e tem destaque neste ambiente por possuir conhecimento e competência nessa e em outras áreas, como: negócios, economia, ciência política e direito, que são fundamentais para uma empresa/organização que decide se internacionalizar e promover o comércio mundial.
           


Referencias:
KEEGAN, W. J.; GREEN, M. C. Princípios de marketing global. São Paulo: Saraiva, 1999.

LIMA, Ari. A importância do marketing internacional. Disponível em: <http://www.arilima.com/a-importancia-do-marketing-internacional/>

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Segurança Coletiva: das ameaças de atores não convencionais à capacidade de reação da Sociedade Internacional

Christiane Ramos
Acadêmica do 4° semestre de Relações Internacionais da UNAMA

“Sabe-se que guerras sempre existiram, assim como outros modos de violência nas civilizações, porém hoje a rapidez da comunicação traz a violência para dentro de nossas casas todo o tempo. Temos como questão contemporânea a violência globalizada e também banalizada” (2011, p. 09). ¹

É notável a repercussão que o grupo Estado Islâmico tem tomado no cenário Internacional. Suas práticas, abalizadas pelo fundamentalismo religioso, acometem civis e depositam receios à sociedade internacional. Diante deste fato, a questão que vem à tona é: não seria este o momento de interromper o avanço deste grupo, já que ele representa uma ameaça à ordem internacional, aos direitos humanos, ao direito internacional, e à sobrevivência dos Estados Westfalianos? O presente artigo tem como objetivo discutir este assunto, à luz da ideia de segurança coletiva. 


O conceito de segurança coletiva fundamenta-se no imaginário de que qualquer ameaça à segurança e à paz internacional será combatida coletivamente, formando-se um sistema universal de ação conjunta entre os Estados. Justamente por ser considerada universal e comum, o uso da violência em âmbito internacional, nestes casos, é legitimada.
De acordo com HERZ (2004, p. 83), “o sistema é baseado na ideia da criação de um mecanismo internacional que conjuga compromissos de Estados nacionais para evitar, ou até suprimir a agressão de um Estado contra outro”. Desta forma, se reconhece que o ideal de segurança coletiva está baseado na paz internacional como sinônimo de sobrevivência e não agressão entre Estados legitimados.

Contudo, com o final da Guerra Fria, que pôs fim às amarras da bipolaridade, e mais tarde, quando o mundo testemunhou os ataques ao World Trade Center – agressões estas reivindicadas pelo grupo terrorista Al-Qaeda – o sistema internacional passou a perceber que nem só de Estados se faziam as Relações Internacionais e que atores não estatais possuem tanto poder de influência quanto os Estados. E mais, o empoderamento de não-estados capacitou-os de forma a serem vistos como uma possível ameaça internacional.
É neste contexto que se encaixa o grupo Estado Islâmico. Esta organização utiliza da violência não institucionalizada para guiar suas ações no cenário mundial. Cometem violência sexual contra mulheres, decapitações de prisioneiros como um “espetáculo” para chocar o mundo e fazem uso do fundamentalismo islâmico como um modo de atrair e alienar combatentes para morrerem por sua causa.
Diante destes atos, os Estados Unidos propuseram, em 05 de setembro de 2014, durante a Conferência da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), realizada no País de Gales, uma coalizão internacional para combater o Estado Islâmico.
Desta iniciativa dos Estados Unidos podem ser feitos comentários importantes. Inicialmente, Monica Herz interessa-se em deixar evidente que “o sistema de segurança coletiva também se baseia no pressuposto de que é possível mudar o cálculo racional dos Estados. Dessa forma, o sistema funciona associado a arranjos para facilitar a resolução de disputas” (HERZ, 2004, p. 83).
A OTAN surgiu no período da Guerra Fria para combater o avanço do Comunismo. Portanto, despontou com o objetivo de combater um inimigo específico. Com a derrocada da URSS, a organização tem traçado outros objetivos para manter suas ações no sistema internacional. Contudo, ainda assim, é uma organização de defesa, e não exatamente de segurança. Nesse contexto, surge a ONU como agente capaz de transformar as preferências dos demais atores internacionais, com ênfase na segurança internacional e manutenção da paz.
Herz também estabelece as diferenças e implicações dos modos de combater as ameaças internacionais. Diferencia, portanto, alianças militares de segurança coletiva. Para a autora, a aliança militar está relacionada às questões materiais e formas palpáveis de defesa, sendo que ela surge para o combate de um inimigo específico. A segurança coletiva, por outro lado, baseia-se na ideia de construção da paz, na qual, este árduo percurso, poderá ser perturbado por algum inimigo que talvez possa surgir. Portanto, não se tem certeza de quando a ameaça surgirá. Não há um inimigo específico.
E mais importante ainda: todos os meios pacíficos devem ser empregados antes que se tome a decisão do uso da força. Assim, entram em cena a arbitragem, a negociação, a cooperação, as sanções, e outros.  Mas, o caso do grupo Estado Islâmico é peculiar. As considerações sobre segurança coletiva relacionam-se basicamente à Estados legítimos.
A imagem do Estado como um ator importante no sistema internacional ainda é expressa pelos atores internacionais, mesmos que estes se encaixem na perspectiva de atores não estatais. O EI é uma amostra expressa desta ideia. O grupo se autointitulou “Estado” e passou a agir no sistema internacional de modo a se fazer legitimar como tal, claro, utilizando os meios específicos para isso.
BACCARINI (2009), considera que “não há uma conceitualização exata do que se pode denominar segurança coletiva acordada entre os diversos teóricos de RI”. Portanto, é um campo ainda a ser explorado pelos analistas e estudiosos de Relações Internacionais. Para HERZ, o fato de o conceito de segurança coletiva estar centrado na sobrevivência dos Estados e neles como ameaça, não limita o poder de ação da sociedade internacional, quando à ameaça diz respeito à atores não estatais. Para ela, “uma ameaça à paz não envolve, necessariamente, o uso da violência armada, nem se limita aos conflitos entre Estados” (2004, p. 105).
O surgimento de grupos e organizações como o Estado Islâmico no sistema internacional é uma fonte que necessita ainda de muitas reflexões. O conceito e abrangência da ideia de segurança coletiva está ainda sendo desenvolvida pelos estudiosos de política internacional. Alguns ainda questionam a capacidade das organizações internacionais de mudar as preferências dos atores internacionais, assim, pondo em risco a segurança coletiva institucionalizada.
Os risco que uma interferência pode causar aos países que estão sofrendo intervenções deve ser vigiado. Inclusive, o caso da Síria é bastante interessante, podendo ser um tema para outro artigo mais adiante.
Os combates ao EI já iniciaram. Cabe agora esperar para observar se os ideais de segurança coletiva e da “responsabilidade de e ao proteger” serão firmados.
Fiquemos atentos ao que acontece no cenário internacional!!

NOTA:
¹KIRILLOS, Fuad Neto; MOREIRA, Jacqueline de Oliveira; ROSÁRIO, Ângela Buciano do. As faces da violência na contemporaneidade: sociedade e clínica. Barbacena, MG: EdUEMG, 2011. 

REFERÊNCIAS

BACCARINI, Mariana Pimenta Oliveira. Segurança Coletiva e Regimes de Segurança. Relações Internacionais no Mundo Atual, Curitiba, n. 10, p. 107-124, 2009-2.

BERCITO, Diogo. O que é o Estado Islâmico? Disponível em:< http://mundialissimo.blogfolha.uol.com.br/2014/09/03/o-que-e-o-estado-islamico/>. Acesso em: 27/09/2014.

CHECCHIA, V. J. P. CEIRE Newspaper. As alianças contra o Estado Islâmico. < Http://www.jornal.ceiri.com.br/as-aliancas-contra-o-estado-islamico/>. Acesso em: 27/09/2014. Visualizado às: 17:26.

G1. Obama define esta semana plano de ofensiva contra Estado Islâmico: Presidente falará na quarta para 'descrever plano'. Discurso será um dia antes do aniversário dos ataques de 11 de setembro. <Http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/09/obama-define-esta-semana-plano-de-ofensiva-contra-estado-islamico-20140907111004551611.html>. Acesso em: 08.09.14. Visualizado às: 22:24.

GERCHMANN, Léo. Zero Hora. As origens e a brutalidade do grupo Terrorista Estado Islâmico. http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/08/as-origens-e-a-brutalidade-do-grupo-terrorista-estado-islamico-4587195.html. Acesso em: 08.09.2014. Visualizado às: 21:52.

HERZ, Mônica; HOFFMANN, Andrea Ribeiro. Segurança Coletiva. In: ______. Organizações Internacionais: história e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. p. 82-131.


KIRILLOS, Fuad Neto; MOREIRA, Jacqueline de Oliveira; ROSÁRIO, Ângela Buciano do. As faces da violência na contemporaneidade: sociedade e clínica. Barbacena, MG: EdUEMG, 2011.