Carla Tayane Pinto
Barros
Acadêmica do 3° semestre
de Relações Internacionais da UNAMA
O Dia Mundial da Justiça Social foi
instituído pelas Nações Unidas no dia 20 de fevereiro de 2009. Este dia tem o
objetivo de promover os esforços necessários para que a comunidade
internacional possa enfrentar, com sucesso, questões que assolam o mundo como a
pobreza, a desigualdade, a exclusão e o desemprego. A designação desta data
veio com o intuito de mostrar que a ONU reconhece e apoia a necessidade de
aumentar os esforços da comunidade internacional em função da erradicação da
pobreza, da promoção do trabalho digno, da igualdade de gênero e do acesso ao
bem-estar social e da justiça para todos.
O termo Justiça Social surgiu em meados do século XIX e compreende a noção
da necessidade de se distribuir de maneira igualitária os bens sociais. Em uma
sociedade, onde haja justiça social, os direitos humanos são sempre respeitados
e todas as classes sociais contam com as mesmas oportunidades de
desenvolvimento. Para que haja a justiça social, é necessário que o Estado
compense as desigualdades que nascem nas estruturas da sociedade.
Correntes como o liberalismo econômico,
consideram que a justiça social está ligada, em termos gerais, à criação de
oportunidades e à proteção da iniciativa privada. Já o Socialismo e as
correntes de esquerda, em geral, defendem a intervenção estatal como o único
meio de o bem-estar social.
Para organizações internacionais como
a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o dia da justiça social é de
suma importância para a intensificação das discussões sobre a desigualdade
causada pela globalização, que não oferece as mesmas oportunidades a todos,
além de estar refletida no mercado de trabalho.
A designação desta data como
mecanismo de luta em função da justiça social, da própria noção de justiça
social, de direitos humanos e da plena garantia destes, podem estar
relacionadas à escola de pensamento idealista – em sua vertente clássica –
principalmente pela crença de que as sociedades e os homens são capazes de, a
partir de meios pacíficos, estabelecer um convívio social igualitário.
Portanto, a justiça social é
considerada essencial para que haja uma convivência pacífica e próspera entre
as nações e esta meta só será alcançada por meio da cooperação e do
fortalecimento e construção de instituições que promovam o desenvolvimento
inclusivo.
Referências
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=2748http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos/integra.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário