Douglas
Moreira
Acadêmico
do 2° semestre de Relações Internacionais da UNAMA
Em
1985, a Organização das Nações Unidas instituiu o dia 05 de dezembro como o Dia
Internacional do Voluntário. Os voluntários são pessoas ou grupos que, sem
remuneração, ajudam a melhorar a qualidade de vida no planeta. Dedicam-se a ajudar
a resolver os problemas locais e globais. Deste modo, a principal característica
de um voluntário é o engajamento em causas sociais.
Thales
Castro caracteriza os voluntários, em seu livro “Teoria das Relações
Internacionais”, como agentes não-estatais. Portanto, não possuem ligação
direta com o Estado, tanto sob o ponto de vista orgânico, quanto institucional.
Sendo assim, estão relacionados ao terceiro setor, caracterizado pelas redes, a
esfera pública não estatal e as ONGs globais.
É
difícil, porém, falarmos de voluntariado e não nos atermos a comentar o
trabalho da AIESEC e sua atuação no mundo. A AIESEC é a maior organização
gerida e formada por jovens universitários. Ela está presente em mais de 124
países e territórios.
Após
a Segunda Guerra Mundial, em 1946, estudantes de 9 universidades de 6 países se
reuniram em Liège, na Bélgica, com o objetivo de gerar uma nova forma de
cooperação internacional. Foi criada assim, a "Association Internationale
des Étudiants en Sciences Économiques et Commerciales" – AIESEC.
Convivendo em um ambiente
internacional desafiador, e instigados pela mudança, os voluntários da AIESEC
trabalham para desenvolver o espírito de LIDERANÇA em todos os jovens do mundo,
proporcionando experiências de alto impacto. Para chegar a este objetivo, a
AIESEC trabalha de forma a tornar possível intercâmbios profissionais
realizados em parceria com organizações, instituições e empresas ao redor do
mundo, conforme pode ser constatado no depoimento abaixo:
“Fazer um intercâmbio social é dar um passo
rumo à mudança. Você pode mudar o local onde você trabalha. Você pode mudar
pontos de vista. Você pode mudar o que te incomoda. Mas, acima de tudo, você
pode SE MUDAR e descobrir novas maneiras de enxergar a vida. Foi quando eu
percebi que fazer um Cidadão Global não era uma oportunidade que eu dava ao
mundo. Ao contrário, era uma oportunidade que o mundo me dava para viver
momentos que, certamente, eu levarei com um “sorriso no rosto e a saudade no
coração.”
“Foi na Argentina que trabalhei. Em
uma Instituição chamada Pajaritos De la Calle , a qual me proporcionou viver em
um ambiente comprometido com a mudança da realidade de crianças e jovens de
Tandil. E foi lá que descobri que trabalhar com crianças é uma forma de ser
feliz. Cada sorriso, cada abraço, cada sonho, cada pergunta sobre o Brasil e
cada carinha estão gravados na minha memória…" Michele Santos, membro da AIESEC.
O
voluntariado apresenta muita visibilidade também no mercado de trabalho. Muitas
empresas, especialmente as multinacionais, preferem contratar pessoas que já se
permitiram passar por essa experiência.
Todos somos feitos de
histórias. Todos podemos fazer algo para mudar o mundo. Só depende de nós dar o
primeiro passo para almejar alcançar o objetivo. Então, o que você fará para
mudar o seu Mundo?
REFERÊNCIAS
CASTRO,
Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília: FUNAG, 2012
http://youtu.be/8SZGnQ-VTFM
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_volunt%C3%A1rio
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