Deuzarina Dias
Acadêmica do 7º semestre de Relações
Internacionais da UNAMA.
Se fossemos fazer uma pesquisa
aprofundada em relação a água ficaríamos alarmados com os resultados complexos
em relação as contradições de abundância e escassez.
Durante a Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de
Janeiro, também conhecida como Eco-92, a Organização das Nações Unidas (ONU)
recomendou que o Dia Mundial da Água fosse celebrado em 22 de março, data que
passou a valer a partir de 1993.
A cada ano, a ONU busca um tema
diferente para que nações e países de todo o mundo reflitam sobre o assunto.
Para 2013, foi definido o tema Cooperação pela Água, cuja proposta é a de criar
um fórum de reflexão, conscientização e elaboração de medidas que levem em
conta ações de cooperação em prol dos recursos hídricos.
Motivo é o que não falta para
lembrar a importância do uso consciente da água do planeta. Segundo dados da
ONU, atualmente, 783 milhões de pessoas não têm acesso à água potável, e quase
2,5 bilhões vivem sem saneamento adequado. Além disso, de seis a oito milhões
de pessoas morrem anualmente devido a fatores provenientes de catástrofes e
doenças relacionadas à água. De acordo com as projeções da organização,
nos próximos 40 anos, a população global terá um crescimento de dois a três
bilhões de pessoas, resultando em um aumento na demanda por alimentos de 70%
até 2050. Diante desse cenário, a ONU lembra que o crescimento da produção
agrícola aumentará substancialmente o consumo de água e energia.
No Brasil, a disponibilidade
hídrica é de cerca de 170 metros cúbicos por segundo (m³/s) de volume de vazão
de água que passa pelos rios brasileiros. Já a média de consumo dos recursos
hídricos no país gira em torno de três mil m³/s.
O Dia Mundial da Água é celebrado anualmente no dia 22 de
março. A data tem como objetivo principal criar um momento de reflexão,
análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para a conservação
dos recursos hídricos.
Com a instituição, os países foram convidados a aderir às
recomendações da ONU relativas aos recursos hídricos e a concretizar atividades
apropriadas ao contexto de cada país. No Brasil, a adesão partiu do Congresso
Nacional. A Lei nº 10.670, de 14 de maio de 2003, instituiu o Dia Nacional da
Água, que também passou a ser comemorado no dia 22 de março de cada ano. Então,
desde 1993, as celebrações ao redor do globo acontecem a partir de um tema
anual, definido pela própria ONU, com o intuito de abordar os desafios
relacionados aos recursos hídricos. Neste ano, o tema escolhido em 2014 foi
“Água e Energia”.
Em anos anteriores, a Organização das Nações Unidas colocou em discussão
temas, como “Água e Segurança Alimentar”, “Água para as cidades: respondendo ao
desafio urbano”, “Saneamento” e “Cooperação pela Água”.
O Brasil, País que detém aproximadamente 12% da água doce do planeta,
celebra este dia, com o desafio de pensar a gestão dos recursos hídricos em
seus mais diversos usos, garantindo o acesso a água e promovendo seu uso
sustentável para as atuais e futuras gerações. No ano em que as celebrações
giram em torno do tema “Água e Energia”, conforme definição da Organização das
Nações Unidas (ONU), a sociedade brasileira muito tem a refletir sobre os usos
que têm sido feitos desse bem finito.
A escolha se deu, porque água e energia estão intimamente interligadas e
são interdependentes, já que a geração hidrelétrica, nuclear e térmica precisam
de recursos hídricos.
Outro dado da ONU aponta que cerca de 8% da energia gerada no planeta é
utilizada para bombear, tratar e levar água para o consumo das pessoas. Além
disso, os recursos hídricos são utilizados para a geração de energia
geotérmica, que é uma alternativa para energia em países com escassez de
água. Não somente no Brasil, mas em todo
o mundo a água é indispensável para as indústrias, agricultura e uso doméstico.
Podemos observar os gráficos em relação a
necessidade e o consumo de água e como a vida humana será impossível sem ela.
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