Durante a Segunda
Conferência Internacional sobre Nutrição a Organização das Nações Unidas fez um
apelo aos governos para que transformem em ação os compromissos que serão
firmados no encontro. Vários países já reconheceram a nutrição como parte
integral do desenvolvimento econômico e social. Na mesma linha, a diretora da
Organização Mundial da Saúde, OMS, pediu políticas públicas mais fortes em prol
da produção de alimentos e da agricultura. Uma das soluções seria garantir que
a indústria produza comidas mais saudáveis e pare de vender produtos
convenientes, porém nocivos à saúde.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Programa Globalizando: Os desafios e perspectivas para o profissional de secretariado executivo
O programa desta semana foi sobre os desafios e perspectivas para o profissional de secretariado executivo no mundo contemporâneo. E tivemos como convidada a Professora Maria Ivanete Felix, mestre em linguística, especialista em teoria literária. Pesquisadora de línguas indígenas ligada à UNB (Universidade de Brasília)/UEPA (Universidade do Estado do Pará) e UFPA (Universidade Federal do Pará). Professora de leitura e produção de textos de vários cursos na UNAMA (Universidade da Amazônia) há 13 anos e coordenadora do curso de secretariado executivo bilíngue da instituição há cinco anos.
Globalizando: UNAIDS quer ação imediata para acabar com ameaça da AIDS até 2030
O relatório do
Fundo de População das Nações Unidas, UNFPA, afirma que os jovens podem
impulsionar o desenvolvimento socioeconômico global. O documento diz que o
mundo tem atualmente o maior número de jovens na história: 1,8 bilhão. Segundo
a agência da ONU, o Brasil está sétimo lugar na lista dos países com mais
jovens entre 10 e 24 anos, com 51 milhões. Para os especialistas, os países em
desenvolvimento com grande população de jovens podem ver suas economias
dispararem se investirem na educação, na saúde e na proteção dos direitos desse
grupo.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
A reunião do G20: principais decisões tomadas no encontro
Catarina Bastos
Acadêmica do 2°
semestre de Relações Internacionais da UNAMA
Entre
os dias 15 e 16 de novembro deste ano, ocorreu em Brisbane, na Austrália, a 9°
Reunião de Cúpula do G20, que reúne ministros de finanças e chefes dos bancos
centrais das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia. Juntos,
representam 90% do PIB mundial, dois terços da população global e quatro
quintos do comércio internacional.
Durante
a reunião, mais de 800 medidas foram discutidas e negociadas, tendo como
principal enfoque as reformas financeiras nos países que compõe a reunião.
No
âmbito comercial foi anunciado através de um comunicado o acordo de estímulo à
economia dos países em um total de dois bilhões de dólares até 2018, elevando
em 2,1% o total do PIB através de políticas que deverão ser implementadas,
resultando ainda no crescimento em 0,5% do PIB dos países que não fazem parte
do G20, nos próximos cinco anos.
A
presidente Dilma afirmou que o ano de 2015 será marcado por ajustes na economia
brasileira. Mas, sem maiores especificações, disse que haverá cortes de gastos,
os quais resultarão na ampliação da economia do Brasil.
Na
área da saúde, os chefes de governo, incluindo o presidente dos EUA, Barack
Obama, e o presidente da China, Xi Jinping, declararam que o vírus Ebola pode
ser uma ameaça ao desenvolvimento econômico e se dizem preparados para fazer o
que for necessário para acabar com o surto, apoiando um pacote de ajuda do
Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial para os países mais
afetados. Também pedem o maior apoio internacional para auxiliar no combate ao
vírus que já deixou mais de 5 mil mortos.
No
cenário político, foi acordado um Plano Anticorrupção que deve levar os países
a compartilhar informações para a aplicação de leis com o intuito de investigar
donos de companhias de fachada e fundos utilizados por magnatas para sonegar
impostos, lavar dinheiro e esconder iniciativas corruptas. Tal medida obteve
apoio de diversos países como a China, que se mostrou resistente à ideia, no
início.
Além
disso, os países que participantes da reunião conseguiram chegar a um consenso
para uma ação eficaz sobre o clima, com a ajuda de um mecanismo de
financiamento, chamado Fundo Verde da ONU. Estados Unidos e França já fizeram
doações que juntas somam mais de U$ 4 bilhões.
A
reunião da cúpula ocorre todo ano desde 2008 e é uma oportunidade para que os
representantes das nações mais poderosos, em sentido econômico, apresentem
ideias para desenvolver as políticas econômicas e sociais dos países membros e
do cenário mundial. Por isso, é necessário estar atento às propostas,
verificando se as mesmas se tornam ações efetivas.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO,
Liliane. Em reunião G20 vê possibilidade de crescimento de 2,1% até 2018. 2014.
Disponível em:
http://180graus.com/noticias/em-reuniao-g20-ve-possibilidade-de-crescimento-de-21-ate-2018-2.
Acesso em: 21 de novembro de 2014.
DILMA
discursa na reunião do G20 em Brisbane, Austrália. 2014. Disponível em:
http://www.brasil.gov.br/governo/2014/11/dilma-discursa-na-reuniao-do-g20-em-brisbane-australia.
Acesso em: 22 de novembro de 2014.
PAÍSES
chegam a consenso sobre clima ao final do G20. 2014. Disponível em:
http://www.portugues.rfi.fr/mundo/20141116-paises-chegam-consenso-sobre-clima-ao-final-do-g20.
Acesso em: 22 de novembro de 2014.
Globalizando: UNAIDS quer ação imediata para acabar com ameaça da AIDS até 2030
O Programa
Conjunto sobre HIV/AIDS, UNAIDS, afirmou que se a comunidade internacional
adotar uma ação acelerada contra a doença pelos próximos cinco anos será
possível acabar com a ameaça da AIDS até 2030. A ação acelerada vai implicar em
esforços especiais dos 30 países com o maior número de infecções pelo HIV em
todo o mundo. Entre os pontos principais estão a mobilização de recursos
humanos, de parceiros internacionais institucionais e estratégicos bem como de
compromissos significativos nacionais e internacionais.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Reflexões internacionalistas sobre o dia mundial de eliminação da violência contra a mulher
Kellimeire Campos
Acadêmica do 7º
Semestre de Relações Internacionais da UNAMA
Em 1999 a Assembleia Geral
da Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 25 de novembro como
dia da eliminação da violência contra a mulher. Nesta data, em 1960, ocorreram os
assassinatos brutais, ordenados por Rafael Trujillo (1930-1961), das três irmãs
Mirabal, ativistas políticas na República Dominicana.
Segundo
a Convenção de Belém do Pará, assinada pelos países da Organização dos Estados
Americanos (OEA), entende-se violência contra mulher, como: “qualquer ato ou
conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual
ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
A
violência contra a mulher é o resultado mais danoso da desigualdade entre os
gêneros e da sociedade patriarcal em que vivemos. As consequências desse crime vão
além do físico e do psicológico da mulher violentada, pois abalam as famílias,
as comunidades e o país em geral.
Há
quatro dias a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a cada três
mulheres no mundo uma sofre violência de seu parceiro afetivo. O
documento também diz que 7% das mulheres vão sofrer violência sexual em algum
momento de suas vidas. Ademais, afirma que os esforços atuais para evitar a
violência contra mulheres e meninas não são suficientes. O estudo mostra que
situações de crises humanitárias, estupros, casamentos forçados e conflitos
armados podem piorar esses números.
Mas
antes de nos voltarmos para as sociedades de culturas diferentes do ocidente,
devemos nos perguntar o que a nossa cultura tem feito para mudar essa
realidade? Afinal, o que dividimos junto com essas outras culturas são os altos
índices de estupro contra meninas e mulheres.
Como
demonstra o 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no dia onze
de novembro: “Os dados do fórum reforçam que o país convive com taxas absurdas,
que naturalizam mais de 53 mil crimes violentos letais e 50 mil estupros
registrados”.
Temos
um exemplo no Brasil de que atos internacionais interferem diretamente no
ambiente interno do país, inclusive no sistema jurídico. Trata-se do
emblemático caso da cearense Maria da Penha, que precisou levar o Estado
brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Após a condenação
internacional do país foi criada a Lei Federal 11.340 - Lei Maria da Penha, a
qual normatiza o crime de violência doméstica.
No
intuito de mudar essa realidade os países se reúnem em conferências, assinam
tratados, aumentam os recursos de apoio a ações em defesa dos direitos humanos
das mulheres.
A
principal Organização Internacional que mantem a governança global sobre este
assunto é a ONU Mulheres, que está responsável pelas ações dos próximos
dezesseis dias pelo fim da violência contra as mulheres.
A
partir de hoje e até o dia 10 de dezembro (dia dos direitos humanos) a ONU
Mulheres estará realizando várias atividades. Dentre elas: oficinas com juízas
e juízes sobre feminicídio (morte de mulheres por razões violentas de gênero);
palestras virtuais e a iluminação de prédios públicos com a luz laranja (cor
escolhida, em 2012, para representar o dia e o compromisso com um futuro sem
violações dos direitos das mulheres).
Essas
ações também são coordenadas pela campanha “O Valente não é Violento” realizada
na América Latina e no Caribe. E está inserida na campanha “UNA-SE Pelo Fim da
Violência contra as Mulheres”, do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A
campanha busca a mudança de atitude de homens e meninos, quebrando estereótipos
machistas presentes na sociedade. Nessa mesma perspectiva de envolvimento de
homens e meninos nas causas da igualdade de gênero foi criada a campanha
HeForShe.
Dentro
desse triste cenário da violência contra as mulheres é preciso reconhecer que
os avanços estão acontecendo, e que datas como a de hoje são importantes para questionarmos
o que temos feito para mudar essa realidade. E principalmente entendermos que o
Estado não é o único garantidor dos direitos humanos das mulheres. Todos
podemos ser.
Referências
Em
artigo no Correio Braziliense, diretora executiva da ONU Mulheres destaca 16
dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/?noticias=em-artigo-no-correio-braziliense-diretora-executiva-da-onu-mulheres-destaca-16-dias-de-ativismo-pelo-fim-da-violencia-contra-as-mulheres
OMS: mais de 30% das mulheres são vítimas de
violência do parceiro. Disponível em: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2014/11/oms-mais-de-30-das-mulheres-sao-vitimas-de-violencia-do-parceiro/#.VHQBl4vF-yV
Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014.
Disponível em: http://www.forumseguranca.org.br/storage/download//8anuariofbsp.pdf
Globalizando: Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher
Em 1999, a
Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas proclamou o dia 25 de
novembro como o "Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a
Mulher" a fim de estimular que governos nacionais e internacionais
realizem eventos como necessidade de extinguir com a violência. O crime destrói
a vida de mulheres e é considerado um dos grandes desafios na área dos direitos
humanos.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Pensamentos Internacionalistas: Raymond Aron e o Sistema Internacional
Raymond Aron (1905 – 1983) foi um filósofo e cientista
político, que ganhou notoriedade depois da segunda guerra mundial, defendeu a
democracia e a liberdade de seu país perante o totalitarismo soviético. Como
autor, Aron, analisa principalmente a guerra entra as nações. Seus principais conceitos
estão na correlação do que chamou de “guerra absoluta” e “guerra real”. Para Aron o Sistema Internacional é:
“Um conjunto constituído por unidades
políticas, que mantêm relações regulares entre si e são suscetíveis de entrar
numa guerra geral”.
ARON, Raymond. Paz
e guerra entre as nações. Funag. 2002.
Globalizando: Quase 30% das jovens latino-americanas dão à luz na adolescência
Um estudo da
Comissão Econômica da ONU para América Latina e Caribe, Cepal, revelou que
quase 30% das jovens na região foram mães antes de completar 20 anos de idade. O
índice deixa clara a necessidade de incluir a educação sexual e os serviços de
saúde reprodutiva na agenda de políticas públicas, incluindo o fornecimento de
métodos contraceptivos.
sábado, 22 de novembro de 2014
RESENHA: 12 ANOS DE ESCRAVIDÃO (2014)
Brenda
de Castro
Internacionalista
e Mestranda em Ciência Política (PPGCP/UFPA)
Na semana da consciência
negra, um dos temas mais discutidos é o racismo. Racismo este que remonta quase
que automaticamente à escravidão, prática muito mais antiga que a época das
grandes navegações, mas que teve nesta o início de um dos períodos mais
sombrios da humanidade. A partir do momento em que os povos africanos começaram
a ser escravizados e comercializados pelo continente americano, as culturas
locais começaram a se formar e sentimos até hoje, em muitos países, os efeitos
deste histórico de exploração.
Apesar de cada país ter sua
própria história em relação ao racismo e à escravidão negra, os Estados Unidos
sempre se destacaram por alguns diferenciais como a questão de não ser uma
população tão miscigenada, além do tempo em que o sul do país levou para abolir
a escravidão. O país tem também em seu histórico práticas explícitas de racismo,
como a segregação em lugares e transportes públicos de negros e brancos.
Contudo, é no período em que
o negro nascido ao norte era livre e no sul era escravo em que o filme de hoje
se ambienta. 12 anos de escravidão (12 years a slave,) dirigido por Steve
McQueen, traz a história do protagonista, Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor),
um negro, nascido livre, que é músico e alfabetizado. Após receber uma
oportunidade de trabalho em Washington, é sequestrado no ano de 1841 para o
estado de Louisianna, tornando-se um escravo, sem ter nada nem ninguém a quem
recorrer.
O diferencial do filme é
justamente explorar a perda da liberdade em si, já conquistada. Normalmente as
histórias partem do pressuposto que os escravos que ali estão, já o são,
dificilmente aborda a vida liberta que tinham antes de chegar ali. Então, para
o espectador é um choque ainda maior ver um homem que era nascido livre e
tocava sua vida normalmente, se ver sendo escravizado como seu pai havia sido
no passado, algo que ele nunca vivera.
A situação causa revolta e
indignação ao presenciarmos quão oscilante pode ser a ideia de certo e errado.
Enquanto em um Estado aquele homem possuía direitos, em outro, não era
considerado nada, inclusive nem mesmo carregava mais o próprio nome, uma total
anulação da sua identidade e existência.
Num primeiro momento ele
tenta desesperadamente provar que é um homem livre, que aquilo não se passa de
um engano, mas as chicotadas e os espancamentos só vêm como reafirmações da sua
atual condição. Por fim, para preservar sua vida e uma possível oportunidade de
fuga futura, ele se submete a diversas condições, inclusive chegando a esconder
o fato de ser alfabetizado.
Tanto a direção do filme
como a atuação de Chiwetel não provocam lágrimas ou cenas melancólicas, mas são
preenchidas pela frieza e autocontrole que o protagonista tenta suportar em
todas suas provações. Sem nunca desistir. A história é impressionante
justamente por ser real e o livro que deu origem ao filme ter sido escrito pelo
próprio Solomon Northup após conseguir se libertar da escravidão.
Não havia tanto a ideia de
direitos a serem conquistados por todos, de união ou coletividade, talvez até
mesmo pela ausência deste conceito, de que todos tinham aquele direito. A liberdade
parece em diversos momentos do filme uma urgência e necessidade individual.
Contudo, Solomon passa a desenvolver este senso com o passar do tempo e após
sua libertação se torna um ativista pelos direitos.
Observamos com Solomon o
absurdo da objetificação das pessoas, inclusive numa cena chocante em que mãe e
filha são separadas. Assim como os diversos pensamentos diferentes dos que
praticavam a escravidão: dos mais radicais e desumanos. Até mesmo aqueles que
enxergam o erro na prática, mas pouco ou nada fazem para impedi-la.
O filme é duro de assistir e
apesar de quase duas horas de longa-metragem, cada minuto nos traz algum tipo
de reflexão e indignação. Mostra os diferentes níveis da escravidão e os tipos
de escravocratas, além de demonstrar o cotidiano em que os escravos viviam e
como cada um encarava sua condição, desde os que continuavam tentando fugir até
aqueles que se conformavam e apenas tentavam diminuir as causas para o
sofrimento.
Por fim, após os doze anos
que o título do filme leva, Solomon acaba conseguindo fugir e voltar para sua
família, mas não deixa que sua experiência tenha sido em vão e publica o livro
com sua história, para aproximar das pessoas uma realidade distante,
principalmente para aqueles que, como ele, nasceram livres e não conheceram as
mazelas da privação da sua liberdade.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
A TV Como Instrumento de Manipulação
Matheus
Eluan
Acadêmico
do 4º semestre de Relações Internacionais da Unama
Desde a década de 1950, a
televisão vem se popularizando, não apenas como uma forma de reunir a família
na sala, como se fazia antigamente ou como forma de entretenimento, mas como
uma fonte de informações sobre acontecimentos em geral, seja de caráter
nacional ou internacional.
Na década de 90, nós tivemos
o “BOOM” dos aparelhos de televisão, onde o mesmo vai atingindo um maior número
de pessoas e concomitantemente a informação vai abrangendo maior público e
classes sociais, aumentando sua influência e a crença das pessoas na informação
que lhe é passada. Porém muitas dessas informações chegam de forma deturpada
para o público, gerando a construção de verdades.
Muitas vezes essas
informações são apenas “jogadas” a população, onde ela acaba chegando até as
pessoas de forma parcial, ludibriando quem a absorve ou mudando a atenção da
população, além de tirar o foco de coisas mais relevantes. No caso do atentado
de 11 de Setembro, por exemplo, o foco maior, em muitas mídias, foi sobre
torres, tirando a atenção ao fato de que o maior órgão de segurança
estadunidense, o Pentágono, também havia sido atacado, o que faz diminuir o
choque causado pelo ataque.
Outro caso muito
interessante é o da Crise na Síria, onde a emissora de televisão Fox, quando
realizou uma entrevista com o líder sírio, Bashar Al-Assad, passou sua imagem como
de um tirano frio. Já a mídia russa, fez parecer com que os rebeldes sírios fossem
os culpados do que vinha acontecendo. Isto demonstra tanto a opinião do governo
russo como a do governo estadunidense, em usar a mídia para defender seus
interesses frente a crise.
Com isso, chegamos ao questionamento
sobre “O que é verdade?”. Segundo o ministro da propaganda de Hitler, Joseph
Goebbels “Uma mentira dita mil vezes, torna-se uma verdade”, já para Foucault
isto são verdades construídas para defender um interesse.
Foucault também comenta
sobre o poder-saber, no qual aquele que detém mais informações detém mais
poder. Além disso, podemos entrar no conceito de dromocracia, que refere-se a velocidade com que as informações atingem
o público.
Em um Sistema Internacional,
onde a democracia cibercultural ainda está sendo alcançada, a televisão ainda é
um dos principais meios de comunicação, pois, principalmente em países
subdesenvolvidos como os da África, nem todos tem acesso a internet (apesar da
internet ser o meio de comunicação mais usado no globo).
Porém, eles têm uma
televisão, e são nessas regiões, mais excluídas do efeito da globalização, que
a televisão se torna a principal fonte de informação. No entanto muitas vezes essas
informações chegam deturpadas da realidade. Isto não ocorre somente nos países
subdesenvolvidos, mas da mesma forma nos desenvolvidos. Nos EUA, por exemplo,
havia ainda pessoas sendo manipuladas para acreditarem que a Guerra do Iraque
tinha a intenção de levar a democracia e ajudar a melhorar aquele país, quando,
na verdade, não foi o que ocorreu.
Globalizando: O papel do profissional de secretariado bilíngue nas relações internacionais
O curso
de secretariado executivo bilíngue está voltado para a automação de escritórios
e visa preparar o profissional para o mundo atual, preparando o acadêmico para
se tornar um profissional executivo dentro da empresa, tomando iniciativas e
adiantando soluções. Em um mundo cada vez mais globalizado como o profissional
de secretariado bilíngue deve se preparar para atuar na sociedade contemporânea
que exige desde técnicas tradicionais de administração, o domínio de
sofisticadas tecnologias computacional até o conhecimento idiomas cada vez mais
variada.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Globalizando: OMS cria metas para reduzir riscos causados pela poluição interna do ar
Os efeitos da
poluição externa e interna do ar causam sete milhões de mortes por ano, segundo
a Organização Mundial da Saúde, OMS. Nesta quarta-feira, a agência divulgou
recomendações para diminuir os riscos causados especificamente pela poluição
interna do ar. Uma das recomendações é evitar o uso de querosene, que produz
muita poluição interna. Segundo a OMS, três bilhões de habitantes do planeta
ainda não têm acesso à energia limpa, como etanol e gás comum, para cozinhar,
iluminar ou aquecer suas casas.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Programa Globalizando: Proclamação da república e a política externa do Brasil a partir deste período
O programa desta semana foi sobre a proclamação da república e a política externa do Brasil a partir desse período. E tivemos como convidado o professor Jerônimo Silva. Ele é licenciado e bacharel em história, especialista em história social da amazônia, formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Ele também é mestre em Comunicação linguagens e cultura pela Universidade da Amazônia (UNAMA) e realiza estudos de doutoramento em antropologia social na UFPA. Atualmente é docente da UFPA e docente adjunto de história da UNAMA.
Não deixe de conferir!
Não deixe de conferir!
20 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra
Subina Ramos
Acadêmica do 4°
semestre de Relações Internacionais da UNAMA
Pelas marcas do expansionismo europeu, por volta do
século XV, iniciou-se um desmoronamento do eticismo da raça humana, com a
destruição das moralidades das populações africanas que viram seus territórios serem
invadidos, sendo forçados a se desvincular dos seus costumes nativos. O Brasil
foi palco e presidiu uma das trajetórias da desvalorização dos príncipios
regentes da humanidade, onde os traços culturais foram substituídos pelos
aspectos “civilizados” dos europeus. Trago Tzvetan Todorov, filósofo e pensador
contemporâneo, para nos esclarecer a importância da celebração da Consciência
Negra no Brasil.
A era da Colonização expôs a tendência sobre a
produção do saber sobre aquilo que deveria corresponder à normalidade, e como
adequado ao modo de viver nas sociedades e, consequentemente, a condenação de
valores considerados impróprios e selvagens, passando, deste modo, à categoria
de exclusão, inseridos no mais baixo degrau da esfera social.
Durante anos incalculáveis, seres humanos foram
reduzidos a uma posição de subjugação, com os direitos alienados à outrem.
Foram submetidos no Brasil – e em outras partes do mundo – à categoria de
escravos, sob o alicerce de privações de direitos fundamentais, assim, reduzido
ao estágio de “desumano”.
Com o passar do tempo, e com o advento da libertação
dos escravos, afirmados pela Lei Áurea, os negros foram, de forma imprudente,
sendo incorporados à sociedade brasileira, tornando-se, deste modo, uma das
três matrizes importantes da formação do povo brasileiro. O reconhecimento da liberdade,
deveria estar sob o refúgio da aceitação social e pautado na elaboração de
pressupostos que deveriam conduzir as relações entre ex-escravos e sociedade
hegemônica, por via da expressão da justiça.
Antes mesmo de 13 de Maio 1888, esses indivíduos
privados da liberdade, por meio das perigosas fugas, formavam comunidades,
designadas de “quilombos”, no qual vigorava as aspirações para posicionamento
contra os padrões dominantes que estavam obrigados a proclamar. A histórica
formação dos quilombos teria proporcionado o desenvolvimento de um valor contra-hegemônico
em um meio desfavorável, uma renascença para o ser afro-brasileiro em busca do caminho
da inclusão social.
À luz do pensamento do Todorov, aquele que nega a
humanidade dos outros e condena seu igual ao estatuto de explorado é possuidor
da plena barbárie, por outro lado, quem sabe reconhecer por completo a essência
humana dos outros tende à classificação de civilizado. Pois nenhuma cultura
traz em seu bojo a marca da bárbarie, e nenhum povo é definitivamente
civilizado, todos podem tornar-se bárbaros ou civilizados.
Ora, a abolição da escravatura no Brasil carecia de um
preparo estrutural em nível cultural, cívico e com respostas contitutivas das
políticas públicas. Da mesma maneira em que é imposta a congregação de
identidade brasileira no pluralismo, deve ser perpetuada a onda da normalidade
das múltiplas facetas das manifestações culturais.
Seria dia 20 de Novembro o símbolo da luta dos negros ou
a imagem precisa para exortar a participação de um grupo social diferenciado?
Do ponto de
vista externo, a imagem a ser retida é a de que, na sociedade brasileira, o
zelo político emana na distinção da raça e não dos valores agregados dessa miscigenação,
sendo assim, é inevitável a luta para conquistar direitos e igualdade de
oportunidades. Todavia, seria também imprudente afirmar que como herança do
“efeito passado”, esse grupo social patenteou o dia 20 de Novembro como um
fundamento positivo, quando se sabe que essas “festividades” remontam ao pensar
opressivo num seio no qual os mesmos participam e, de certa forma, relembram a
opressão.
A opinião pública deve ter atenção à amplitude das
vozes e de pontos perceptivos de todos os membros constituintes desta nação,
sem a existência da classificação da raça, com o uso da diferenciação religiosa,
da cor, até mesmo da linguagem, que só faz denegrir o aspecto da humanidade.
Respeitável os anseios da data comemorativa, sabe-se
que se trata de uma caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da
diversidade racial, a busca por uma maior participação e cidadania e o grito à
não discriminação e ao preconceito racial.
Não existe
negros, nem brancos. As expressões carregam preconceito e levam limitação para
um e abrangência para outro. A solução seria destruir a cortina de ferro no
aparato da sociedade, fazer dela una e sólida para todos, isto sem distinção de
cor. Essa situação acaba sendo enraizada e dificulta as relações e o resultado
terminará sempre na desigualdade social.
Globalizando: Assembleia Geral faz novo debate sobre reforma do Conselho de Segurança
A Assembleia Geral
da Organização das Nações Unidas debateu na última semana sobre a reforma do
Conselho de Segurança. O novo presidente da Assembleia, Sam Kutesa, afirmou que
essa é uma das prioridades de seu mandato, o qual termina em setembro de 2015.
Desde a criação da ONU, há quase 70 anos, o mundo passou por uma profunda
transformação e os desafios se tornaram mais complexos dada a variedade das
novas ameaças à paz e à segurança internacionais. Por isso, é necessária uma
reforma do Conselho de Segurança para que ele seja mais representativo e
eficaz.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
“Pedras não são argumentos” – 25 anos da queda do Muro de Berlim
Sabrina Sena
Acadêmica do 5º semestre de Relações
Internacionais da Unama
Eu sei que na rua não
tem mais uma única árvore.
Ruínas se erguiam no céu preto e branco queimado.
Agora eu estou aqui, depois de tanto anos e não parece
ser.
As árvores, eles estão de pé aqui, são quase tão velho
quanto eu.
Toda a minha vida eu vivi em metade da cidade?
O que eu digo agora, quando você me dá a outra metade?
Agora eu estou aqui, e meus olhos não se fartam!
Estas imagens são: liberdade, liberdade, finalmente,
sobre a minha cidade!
Essa é a letra de uma
canção, chamada “Minha Berlim” ou Mein
Berlin onde o seu compositor, um famoso cantor alemão, Reinhard Mey, relata
sobre a queda do muro de Berlim, há 25 anos. Agora, muitos se perguntam: qual a
importância de lembrar tal fato? Qual a contribuição disso para os dias atuais?
Neste ensaio será feito uma análise sobre o significado da queda do muro para
os dias atuais.
É marcante na história da
humanidade um período chamado de Guerra Fria que ocorreu nos anos de 1945 à
1991 onde o mundo se dividiu por
questões ideológicas ligadas ao capitalismo e ao socialismo. Na Alemanha, esse
embate pareceu acirrar a guerra fria e fez com que a capital do país, Berlim,
se tornasse o símbolo do ápice da insegurança dessa corrida ideológica na qual
o mundo vivia a partir do momento em que a União Soviética aprovou a criação do muro para impedir que o
lado comunista da capital estivesse em livre contato com o lado capitalista ou
Ocidental.
A edificação do muro de Berlim
significou um dos momentos mais instáveis para a Europa e para o mundo. O chanceler federal da Republica Federal Alemã (RFA),
Helmut Kohl disse na época que uma Alemanha dividida implicava numa Europa
instável:
“A unidade alemã e do
continente eram, portanto, dois lados de uma mesma moeda.”
Com isso, afirma-se que os
efeitos da Guerra Fria e a criação de uma divisão em Berlim não eram
prejudiciais apenas para a capital ou para o país. Se a queda do muro
significou algo benéfico para o país, seria, portanto, bom para o mundo.
No dia 09 de Novembro de
1989, a população de Berlim foi às ruas e cercaram o muro, lado a lado, para
que todos pudessem ver com seus próprios olhos a “queda da divisão”. Isso foi
algo que se deu por constantes protestos do lado oriental e reforço do lado
ocidental. Essa relutância do lado comunista de Berlim, ou oriental,
significava que o governo daquele lado não contava mais com a confiança da
população.
25 anos após a queda e desse
fato histórico marcante, foi celebrado e lembrado no dia 09 de Novembro de 2014
os fatos ocorridos. O momento acompanhado pelo mundo com discursos reflexivos
a cerca da importância de lembrar a queda do muro e seu significado. Em um
discurso, a chanceler alemã, Angela Merkel disse que “a abertura das fronteiras
há 25 anos é um modelo para outros movimentos de libertação”, destacando a
importância da quebra de divisões e a procura por um futuro mais estável
citando casos na Ucrânia, Síria e Iraque.
A partir do que foi citado,
a queda do muro de Berlim tem significado importante, não apenas para a
história da Alemanha, mas para o mundo.
Esse momento ilustra a abertura para um novo futuro na qual os alemães,
naquele momento, acreditavam que estava à caminho. Apesar de não se saber,
naquele tempo exatamente, no que iria acontecer após a unificação, a esperança
maior era ter um futuro melhor para o país e para o mundo. Quando o autor da
canção acima fala: Toda a minha vida eu
vivi em metade da cidade? O que eu digo agora, quando você me dá a outra
metade? Era algo que resumia um sentimento único em todo o mundo que viveu
sob o medo do que poderia acontecer com esses acirramentos durante a guerra
fria.
Com a queda do muro ou a
queda da divisão, todos viam nesse momento “Estas
imagens são: liberdade, liberdade, finalmente, sobre a minha cidade!”, ou
seja, pedras não são argumentos!
Referencias
Merkel diz que queda do Muro é exemplo para
áreas em conflito no mundo. Deutsch Welle. Disponivel em: <http://www.dw.de/merkel-diz-que-queda-do-muro-%C3%A9-exemplo-para-%C3%A1reas-em-conflito-no-mundo/a-18050128>.
Acessado em: 13 de Novembro de 2014.
1989: Cai o Muro de Berlim. Deutsch
Welle. Disponivel em: <http://www.dw.de/1989-cai-o-muro-de-berlim/a-4869441>.
Acessado em: 13 de Novembro de 2014.
Mein Berlin. Reinhard Mey. Disponível em: <http://www.reinhard-mey.de/start/texte/alben/mein-berlin>.
Acessado em: 12 de Novembro de 2014
Globalizando: UNICEF afirma que mortes por pneumonia caíram 44% desde 2000
O Fundo das Nações
Unidas para a Infância, UNICEF, afirmou que as mortes causadas por pneumonia
caíram 44% desde 2000 em todo o mundo. Segundo a agência da ONU, a queda mostra
que as estratégias usadas pelos serviços de saúde para acabar com a doença
estão dando resultado. Mas o UNICEF alerta que, apesar do avanço, muito ainda
precisa ser feito para impedir que milhares de pessoas morram dessa doença, que
pode ser facilmente evitada.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Globalizando: 65% dos brasileiros que conhecem a ONU têm uma imagem positiva da organização
O Centro de
Informação das Nações Unidas para o Brasil, UNIC-Rio, divulgou os resultados de
um estudo sobre os conhecimentos que a população brasileira tem da Organização
das Nações Unidas. A pesquisa foi feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião
Pública, Ibope, de forma gratuita. A pesquisa quis saber se os brasileiros
conhecem a ONU e as atividades que ela. A maioria, 42%, associou a organização
a trabalhos de ajuda humanitária.
sábado, 15 de novembro de 2014
Dicas de Filmes
Direção: Helena
Solberg
Elenco: Daniela
Escobar, Ludmila Dayer, Dalton Vigh
Gênero: Drama
Nacionalidade: Brasileiro
O FILME CONTA A HISTÓRIA
DE HELENA MORLEY, QUE APÓS A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA E A PROCLAMAÇÃO DA
REPÚBLICA COMEÇA A ESCREVER UM DIÁRIO, REVELANDO SEU UNIVERSO E UM PAÍS SOB OS
OLHOS DE UMA ADOLESCENTE.
GETÚLIO
Direção: João Jardim
Elenco: Tony Ramos, Drica Moraes, Alexandre Borges
Gênero: Drama
Nacionalidade: Brasileiro
O FILME MOSTRA A INTIMIDADE DE GETÚLIO
VARGAS, PRESIDENTE DO BRASIL NA DÉCADA DE 1930, EM SEUS 19 ÚLTIMOS DIAS DE
VIDA. PRESSIONADO POR UMA CRISE POLÍTICA SEM PRECEDENTES, EM DECORRÊNCIA DAS
ACUSAÇÕES DE QUE TERIA ORDENADO O ATENTADO CONTRA O JORNALISTA CARLOS LACERDA,
ELE AVALIA OS RISCOS EXISTENTES ATÉ TOMAR A DECISÃO DE SE SUICIDAR.
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