Quezia Pereira
Acadêmica
do 6° semestre de Relações Internacionais da UNAMA
A febre hemorrágica causada pelo vírus
Ebola, que começou na Guiné-Conacri e se espalhou por Serra Leoa e Libéria já tirou
mais de 1.100 vidas desde o início do surto, em 2014. A rápida disseminação da
doença alertou a comunidade internacional para a possível epidemia, provocando
o grande esforço de entidades e organizações internacionais, bem como o de
alguns Estados como Alemanha, Canadá e Estados Unidos, em conter a provável
fatalidade de disseminação mundial da doença.
O vírus foi manifestado pela primeira
vez em 1976 na República Democrática do Congo, onde morreram 90% dos
infectados. Mesmo que a doença tenha sido identificada há mais de trinta anos,
ainda não existe um tratamento que seja eficaz no combate ao vírus. Vários
surtos já ocorreram desde então. Os últimos casos da epidemia são ainda mais
preocupantes devido à rápida propagação e ao grande registro de mortes, sendo
considerada a mais grave da história.
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
junto a outras organizações humanitárias especializadas na área da saúde,
alertam para que os Estados estejam preparados para evitar a expansão da
doença, tendo cuidado nas áreas de fronteiras. Aconselham também o isolamento
dos pacientes já infectados, dado que muitas pessoas doentes não aceitam a
situação e fogem para outros países.
Essas organizações representam um papel
muito importante no combate à epidemia. A busca da cura abrange também a
política, a diplomacia e cooperação entre os Estados. O principal objetivo da
OMS é oferecer o maior nível possível de saúde aos povos do mundo. Para isto, o
trabalho da organização vai desde o incentivo a pesquisas biológicas até a implementação
de acordos econômicos para financiar seus projetos. A colaboração de entidades
filantrópicas como a Médicos Sem Fronteiras (MSF) é, do mesmo modo, necessária
à manutenção da saúde.
No caso do Ebola, um possível
tratamento, reproduzido por uma empresa americana, está sendo testado. Essa
iniciativa é essencial, pois as informações compartilhadas, bem como as
experiências, mostram o compromisso da OMS (responsável por liberar o uso dos
medicamentos) e outros atores internacionais em buscar uma prevenção. Assim,
Canadá e EUA mostraram-se disponíveis a financiar a droga e enviar à África
Ocidental o mais breve possível. Portanto, a ajuda correspondente dos Estados,
das empresas e das organizações governamentais e não governamentais pode ser o
método mais eficaz de combate a esta doença.
REFERÊNCIAS:
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