Max Horkheimer (1885 – 1973) era judeu de origem. Familiarizado
desde a juventude com o “pessimismo filosófico” de Schopenhauer, Hokheimer
compreendeu o nazismo como uma “revolta da natureza oprimida”. Foi diretor do Insituto
de Pesquisa Social de Frankfurt, que em
1933 foi fechada por Hittler, pois considerou que a Escola era responsável por
tendências hostis ao Estado.
Horkheimer analisou a necessidade
de reunificar a ética e a política, sentimentos morais e transformações
políticas. Em seu texto de 1937 “Teoria Tradicional e Teoria Crítica”, mostrou
a indivisibilidade entre a teoria conceitual e práxis social. Sendo assim, a
Teoria Crítica reunifica a razão e a sensibilidade, que foram tornadas
antagônicas pelo pensamento dualista que separa sujeito e objeto de
conhecimento.
“A história dos esforços do homem
para sujeitar a natureza é igualmente a história da sujeição do homem pelo
homem. O desenvolvimento do conceito do Eu reflete os dois aspectos dessa
história.”
HOKHEIMER apud MATOS. Olgária. A Escola de Frankfurt:
luzes e sombras do iluminismo. São Paulo: Ed. moderna. 1993.
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