Antonio
Gramsci (1891-1937) filósofo italiano e cientista político. Ajudou a fundar o
partido comunista italiano. Em 1926 quando a Itália vivia o fascismo, Gramsci
foi preso. Suas obras são divididas em antes e depois de sua prisão, as obras
que contêm as ideias da teoria crítica e do nacionalismo italiano são
conhecidas como “Cadernos do Cárcere”.
Gramsci nunca escreveu diretamente sobre
Relações Internacionais, mas suas análises e críticas influenciaram autores
como Robert Cox e Andrew Linklater. A primeira crítica da perspectiva
gramsciana é quanto à metodologia e à epistemologia das teorias positivistas.
As obras de Gramsci junto com os Estudos da Escola de Frankfurt fundamentam a
teoria crítica das relações internacionais.
“Será ainda possível, no mundo
moderno, a hegemonia cultural de uma nação sobre as outras? Ou então o mundo já
está de tal modo unificado na sua estrutura econômico-social que um país, mesmo
podendo ter ‘cronologicamente’ a iniciativa de uma inovação, não pode, porém,
conservar o ‘monopólio político’ e, portanto, servir-se dele como base de
hegemonia? Não será ele possível apenas como ‘imperialismo’
econômico-financeiro, e não mais como ‘primado’ civil ou hegemonia
político-intelectual?”
(GRAMSCI,
1984: 192)
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