Nossa relação com
os livros determina,
em grande parte, a
nossa relação com a cultura.
(Irina Bokova,
Diretora-geral da UNESCO)
Loriene
Torres
Acadêmica
do 3° semestre de Relações Internacionais da UNAMA
Em 29 de Outubro de 1810 a Real Biblioteca Portuguesa foi
transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional. Esta
data foi escolhida para comemoramos o DIA NACIONAL DO LIVRO. A Biblioteca
fica na cidade do Rio de Janeiro e é considerada pela UNESCO uma das dez
maiores bibliotecas nacionais do mundo e também a maior biblioteca da América
Latina.
Este dia comemora a força dos livros para nos reunir, e transmitir
a cultura dos povos e seus sonhos de um futuro melhor. Propicia uma
oportunidade para pensarmos juntos sobre maneiras de difundir a cultura da
palavra escrita e de permitir que todos os indivíduos, homens, mulheres e
crianças, tenham acesso a ela, por meio de programas de alfabetização,
livrarias, bibliotecas e escolas.
Os livros têm o poder para fomentar a realização
individual e produzir mudanças sociais incomparáveis. Íntimo, mas profundamente
social, os livros proporcionam amplas formas de colóquio entre comunidades e indivíduos
através do tempo. Eles são nossos aliados na propagação da educação, da cultura,
da ciência e da informação. Ler é um ato repleto implicações, consequências, e
dependendo do leitor, de motivações.
Com o desenvolvimento científico e tecnológico, que é um
atributo acentuado da sociedade moderna, observa-se que a leitura cada vez mais
tem se tornado um meio indispensável para a inserção social do indivíduo e consequentemente
para a formação da cidadania, uma vez que através dela é possível o acesso a
uma gama de informações e novos conhecimentos de
fundamental importância para interação de uma forma mais consciente na
sociedade.
Com essa perspectiva, a Cátedra Unesco de Leitura da PUC-Rio
criou o Observatório de Projetos e Políticas de Leitura no Brasil e na América
Latina: um espaço dinâmico, de convergência de informações e interações
pessoais, que estimula a reflexão e o diálogo permanentes, em torno de diversas
ações de incentivo à leitura no Brasil e demais países da América Latina.
A leitura é um instrumento primordial para que o ser humano
saiba posicionar-se, ter opiniões próprias, ser crítico, ter embasamento
necessário para toda e qualquer atividade ou área, conforme tantos autores já louvaram.
E precisa-se ressaltar também a leitura como lazer, um hábito que garanta prazer
ao Ser Humano.
O acréscimo de conhecimento
está intrinsecamente ligado à construção do senso crítico, do modo de se portar
perante o mundo, e tal atitude leva ao estabelecimento da personalidade
original, forte, marcante, única.
Sendo assim, bem mais do que uma ação cotidiana, o ato da
leitura refletida garante ao homem o desenvolvimento intelectual necessário
para a construção de utopias e para a desconstrução do pensamento hegemônico de
que tecnologias (des)necessárias são indispensáveis, propiciando, deste modo, a
emancipação humana frente à alienação da ordem tecnológica-científica-informacional.
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